quinta-feira, 31 de julho de 2014

Secopa e empreiteira não apresentam cronograma de conclusão do aeroporto

Secopa e empreiteira não apresentam cronograma de conclusão do aeroporto
Os integrantes do Movimento Internacionalização Já, que foi deflagrado no aeroporto Marechal Rondon, no último dia 22 de julho, continuam aguardando a autorização para uma visita técnica nas obras do aeroporto. Durante a mobilização, o superintendente em exercício da Infraereo, Laelson Augusto do Nascimento, informou que a diretoria do aeroporto se reuniria em Brasília junto com representantes da Secopa e do consórcio responsável pela obra, para discutir o cronograma de execução das obras, mas a reunião não aconteceu.
Os representantes dos segmentos organizados cobram da Infraero informações quanto ao término das obras e que sejam apontados os reais problemas que sendo enfrentados, para que providências sejam tomadas. O presidente do  Sindicato das Empresas de Turismo, Oiran Gutierrez e o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares  e Similares, Luiz Carlos Nigro, informam que a diretoria da Infraereo ainda não dispõe de um cronograma das obras para ser repassado  ao movimento.  
Durante o mês de junho, as entidades que integram o movimento, se reuniram duas vezes com a delegada da Receita Federal, Marcela Maria de Matos, para discutir o sistema de alfândega no aeroporto para que os vôos internacionais tivessem continuidade após a Copa do Mundo. Mas a delegada ressaltou que o sistema de alfandegamento volta a ser operado com a conclusão das obras do aeroporto.
No período da Copa, um ato  internacionalização provisória, atendeu vôos do Chile, Colômbia, Rússia, Nigéria, México e Estados Unidos, conforme as exigências da entidade internacional Fifa. A companhia Boliviana Amaszonas também realizou vôos para Santa Cruz de La Sierra, que tem conexão para os países andinos, América do Sul e outros. Após o mundial em Mato Grosso, os embarques e desembarques internacionais foram suspensos, sob a alegação da falta de estrutura adequada para o trabalho de alfândega. 
O Movimento Internacionalização Já luta pela continuidade dos vôos internacionais, visando a abertura de novos mercados, que refletem diretamente no desenvolvimento do Estado nas áreas do turismo, Comércio, Indústria e Serviços. As entidades esperam uma solução para o alfandegamento definitivo e não temporário como ocorreu durante a Copa do Mundo.
O movimento conta com a participação dos Sindicato das Empresas de Turismo; Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares  e Similares; Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores; Sindicato das Empresas Prestadoras  de Serviços do Transporte Aéreo; Sindicato  das Empresas Organizadoras de Eventos;  Conselho Nacional de Turismo; Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Várzea Grande; Associação brasileira dos Bares e Restaurantes, Associação Brasileira de Agentes de Viagens; Sindicato dos Guias de Turismo; Convention Bureau; Federação dos Trabalhadores em Turismo; Federação do Comércio, Clube de Diretores Lojistas, Senac, Sebrae, além de outros.


Fonte: Folha Max

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Programa federal deve contemplar aeroporto

Programa federal deve contemplar aeroporto


Aeroporto de rondonopolis - 14-05-14











A criação do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (Pdar), do Governo Federal, deve contemplar o aeroporto municipal de Rondonópolis, Maestro Marinho Franco, com a subvenção de parte dos custos das companhias aéreas. A Medida Provisória (MP) aprovada pela presidente Dilma Rousseff segue em fase de finalização. Na realidade local, levantamentos distintos em relação a eficiência do Programa em sanar problemas pontuais começam a ser apontados.
Para Alencar Libano de Paula, membro do Comitê Pró-Aeroporto formado pelo Rotary Club Rondonópolis, a subvenção não garante o bom funcionamento do espaço. Em conversa com o A TRIBUNA, o rotariano avalia que o problema em Rondonópolis não está no recurso, mas sim na operacionalização. “O problema é a falta de capacidade operacional, conhecimento específico” diz. “O aeroporto municipal, em termos de recurso, segue em obras e existem as inauguradas recentemente. Por isso, nosso déficit é operacional”. Libano é ex-administrador do aeroporto municipal.
Ainda na sua avaliação, a solução para o aeroporto Maestro Marinho Franco seria a federalização, deixando a cargo da Infraero o desenvolvimento técnico. “A solução mais eficaz seria o Governo Federal investir na própria entidade federal, a Infraero, que hoje administra quase 100% dos aeroportos brasileiros. Desta forma, o recurso seria melhor investido”, opina.
Quem discorda é o especialista e ex-gerente do departamento municipal aeroportuário e técnico em prevenção de acidentes aeronáuticos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), Roberto Cavalcante Mendonça. Em sua avaliação, nas mãos da Infraero o aeroporto não solucionaria seus problemas hoje existentes. “A Infraero tem problemas e em nossa realidade local não seria diferente. Há exemplos de atrasos estruturais e técnicos nos aeroportos do Brasil a cargo da Infraero”, resume.
Sobre o aeroporto Maestro Marinho Franco, expõe problemas peculiares, que passam, inclusive, por questões de interesse político. A solução, defende Mendonça, está na outorga à uma empresa isenta. Em sua defesa, ele cita a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (Acir).
Sobre o Pdar, afirma: “O programa remete à leis já antigas e há anos poderia estar beneficiando nosso aeroporto. O programa traz benefícios, pois com ele também virá fiscalização nos investimentos”, diz.
SOBRE O PDAR
A MP 652, que cria o Programa, permite que a União subvencione também tarifas aeroportuárias e de navegação aérea, incluindo o adicional de tarifa previsto na Lei 7.920/1 989. As empresas terão parte de seus custos ressarcidos com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil, alocados no orçamento federal. Para tanto, terão que aderir ao Pdar, por meio de assinatura de contrato com a União.
O Pdar tem como objetivo aumentar o acesso da população brasileira ao sistema aéreo de transporte. Bancando parte dos custos das empresas, o governo acredita que conseguirá aumentar o número de municípios e rotas atendidos por transporte aéreo regular de passageiros, além da frequência das rotas regionais operadas regularmente.
Também são objetivos do Pdar, segundo a MP, facilitar o acesso a regiões com potencial turístico e integrar comunidades isoladas à rede nacional de aviação civil, “no intuito de facilitar a mobilidade de seus cidadãos e o transporte de bens fundamentais, como alimentos e medicamentos”.
A MP define como rotas regionais e, portanto, passíveis de serem subsidiadas, aquelas que tenham como origem ou destino um aeroporto regional. O texto considera como regionais aeroportos de “pequeno ou médio porte”, mas também prevê que o conceito será mais bem definido por regulamento posterior em função da movimentação anual de passageiros.
A efetiva implementação do Pdar depende também da regulamentação das condições gerais para concessão da subvenção e de critérios de priorização, entre outros detalhes.
Medida deve contemplar o aeroporto municipal de Rondonópolis, Maestro Marinho Franco, com a subvenção de parte dos custos das companhias aéreas
Medida deve contemplar o aeroporto municipal de Rondonópolis, Maestro Marinho Franco, com a subvenção de parte dos custos das companhias aéreas
Alencar Libano, membro do Comitê Pró-Aeroporto formado pelo Rotary Club Rondonópolis: “o problema é a falta de capacidade operacional, conhecimento específico”
Alencar Libano, membro do Comitê Pró-Aeroporto formado pelo Rotary Club Rondonópolis: “o problema é a falta de capacidade operacional, conhecimento específico”
Roberto Cavalcante Mendonça, ex-gerente do departamento municipal aeroportuário:  “o programa traz benefícios, pois com ele também virá fiscalização nos investimentos”
Roberto Cavalcante Mendonça, ex-gerente do departamento municipal aeroportuário: “o programa traz benefícios, pois com ele também virá fiscalização nos investimentos”

3 cidades do Araguaia ganham voos interligados; Barra não está na lista

3 cidades do Araguaia ganham voos interligados; Barra não está na lista




Asta
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Três cidades do Araguaia devem ganhar voos interligados até 18 de agosto, com saída de Cuiabá
As cidades de Água Boa, Confresa e São Félix do Araguaia devem receber até 18 de agosto voos interligados com Cuiabá, realizados pela empresa Asta. A negociação para a implantação da nova linha aérea foi intermediada pelo deputado em exercício Neldo Weirich (PR), juntamente com prefeitos de cidades do Araguaia.
A implantação concreta ainda depende de resolução de alguns problemas burocráticos com a Anac, que, segundo Neldo, tende a ser resolvidos até dia 18. Os voos serão diários, de segunda a sexta, saindo de Cuiabá às 6h com destino a Água Boa. De lá partem para Confresa e São Felix do Araguaia (ambos com média de distância de 1 mil km de Cuiabá), retornam para Água Boa, para então chegar em Cuiabá. “Vai ser possível ir e voltar para a Capital no mesmo dia”, comemora o parlamentar. Para chegar a essas cidades só era possível por rodovias ou aviões fretados.
As passagens aéreas poderão ser adquiridas pelo site da Asta ou no próprio aeroporto Marechal Rondon, sendo que o custo de Cuiabá/Água Boa será de aproximadamente R$ 500.
Barra do Garças
A cidade polo do Araguaia, Barra do Garças, não está na lista de interligação do voo da Asta. Conforme Neldo, outra empresa será responsável pela linha, a Sete, mas o aeroporto do município ainda precisa ficar pronto para poder receber a iniciativa. “Assim que chegar a brigada de incêndio e concluir o alambrado o aeroporto já vai poder receber os voos”, explica.
Pelo planejamento, a linha deve sair de Goiânia (GO) com destino a Barra do Garças, Rondonópolis e Cuiabá. “Só quem enfrenta a rodovia durante 10 horas de carro para chegar até a Capital sabe o quão esse voo é necessário”, diz Neldo, que mora em Canarana.


FONTE: RD NEWS

terça-feira, 29 de julho de 2014

Azul diz que fará voos apenas duas vezes por semana em Alta Floresta

Do Gazeta Digital
Ilustrativa
A empresa Azul Linhas Aéreas informa que reduzirá o número de voos operados no Aeroporto Piloto Osvaldo Marques Dias, emAlta Floresta após determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que suspendeu parte dos voos de grande porte no local em virtude de irregularidades detectadas em 3 planos essenciais para permitir as decolagens e pousos.

“O fato se deve ao não cumprimento de requisitos para a manutenção do Serviço de Combate a Incêndio por parte da administração do aeroporto. Com isso, a companhia deixará de operar voos diários à cidade mato-grossense e passará a realizar apenas duas frequências semanais - máximo permitido pela Anac nestas circunstâncias”, diz a empresa em comunicado.

A Anac afirmou que as operações do aeroporto não foram totalmente suspensas. Justificou que apenas promoveu uma adequação no número de movimentos do aeroporto, tendo em vista a indisponibilidade do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio. Ou seja, reduziu a quantidade de voos que o aeroporto recebia.

A Azul ressalta que tem total interesse em manter voos diários em Alta Floresta e, sem dúvida, voltaria a ampliar sua presença caso houvesse melhores condições para viabilizar um maior número de pousos e decolagens. “A companhia entende que a manutenção e ampliação de sua malha no Estado depende de melhorias de infraestrutura dos aeroportos, já que as deficiências enfrentadas hoje resultam em aumento nos custos e em restrições operacionais”.


A companhia informou ainda que está estudando dezenas de cidades que poderão receber voos no futuro, além de investir na ampliação de sua frota. Explica que anunciou recentemente a encomenda de 50 aeronaves E195-E2 – a nova geração de jatos da fabricante brasileira (sendo 30 pedidos firmes e 20 opções de compra). “Isso reflete o compromisso com o Brasil e com a aviação regional”, justifica.

Sinop: aeroporto já opera no limite máximo e ampliação é adiada para dezembro

Sinop: aeroporto já opera no limite máximo e ampliação é adiada para dezembro
A ampliação do aeroporto municipal presidente João Figueiredo, que está operando no limite máximo de sua capacidade, deve ser iniciada somente em dezembro ou janeiro. No início deste ano, a ANAC tinha previsto iniciar as obras em julho. “A Secretaria de Aviação Civil vai analisar, até sexta-feira toda a documentação e o projeto e na primeira semana de agosto, o prefeito deverá retornar a Brasília para assinar o contrato e encaminhar para obter o licenciamento ambiental. A previsão que nos foi passada é que até dezembro deve estar concluído todo o processo licitatório”, explicou o secretário de Finanças, Teodoro Lopes,Lopes. Ele e o prefeito Juarez Costa estiveram no Ministério da Aeronáutica na semana passada para tratar sobre o assunto. O aeroporto terá novo terminal de passageiros, com 4 mil metros quadrados, sinalização para facilitar o tráfego aéreo, ampliação da pista, e melhorar área de estacionamento de carros. Um dos maiores problemas hoje é que o terminal ficou pequeno para atender centenas de pessoas que viajam diariamente - boa parte delas vem das cidades da região. Muitas vezes no momento do check in, os passageiros ficam do lado de foram, na fila. A área de desembarque está na mesma situação. Só Notícias apurou que os investimentos iniciais devem ser de R$ 131 milhões, do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). De acordo com uma fonte, a pista de pouso e decolagem, na primeira fase, deverá ser ampliada, longitudinalmente, 870 metros no prolongamento da THR 03, totalizando 2500 metros de comprimento e alargada em 15 metros a direita da cabeceira, totalizando 45 metros de largura. Com a ampliação da pista de pouso e decolagem, o código passa a ser 4D, por conta do comprimento e do porte de aeronaves que vão usá-la. O aeroporto é, atualmente, o segundo em pousos e decolagens no Estado e em número de embarques e desembarque, ficando atrás apenas para o aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. De 2012 para 2013, o número de voos para o Sinop dobrou, passando de três para seis por dia. O superintendente aeroportuário, Liomar Costa Repezuk, disse que entre os meses de julho e agosto o número de embarques no  cresceu 40%, passando da média de 6 mil para 8,5 mil ao mês. A partir de 1º de agosto, passa a vigorar um acordo de compartilhamento de voos entre uma companhia regional que opera no presidente Figueiredo, e uma companhia nacional, abrindo possibilidades de viagens nacionais e internacionais para quem embarcar em Sinop e seguir  a Guarulhos (SP), por exemplo.  - See more at: http://www.sonoticias.com.br/noticia/geral/sinop-aeroporto-ja-opera-no-limite-maximo-e-ampliacao-e-adiada-para-dezembro#sthash.h62nXE9Q.dpuf

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Representantes do trade turístico cobram data para fim das obras no aeroporto

Representantes do trade turístico cobram data para fim das obras no aeroporto
Da Redação - Wesley Santiago
Foto: Wesley Santiago - Olhar Direto
Representantes do trade turístico cobram data para fim das obras no aeroporto
 Os representantes do trade turístico do Estado de Mato Grosso se reuniram no início da tarde desta quarta-feira (23), no Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, para cobrar das autoridades responsáveis um posicionamento quanto a data do término da obra. O movimento denominado ‘Internacionalização Já’ foi formado após a suspensão do voo internacional que ligava Cuiabá a Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).
Os representantes protocolaram junto a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) um documento requerendo que os responsáveis prestem esclarecimentos quanto ao término das obras do aeroporto, detalhando o cronograma de execução. Ainda pedem que sejam apontados os problemas enfrentados para o cumprimento do cronograma, para que providências sejam tomadas, caso seja necessário.

“Nós fizemos este convite para a imprensa com a intenção de realizar uma visita técnica no Aeroporto Marechal Rondon, mas não deixaram que a gente fizesse isto, é uma pena. O que estamos reivindicando é que nos deem uma data para o término das obras, nós perdemos um voo internacional aqui por conta disto”, disse o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Mato Grosso (SHOBRESVAG).

O presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de Mato Grosso, Oiran Gutierrez, lembrou que há tempos o aeroporto tenta uma internacionalização: “Não sei o que acontece aqui, deve ter uma cabeça de macaco enterrada no aeroporto. Há anos que tentamos operacionalizar um voo internacional na cidade, mas sempre há impedimentos, o terminal sempre está em obras”.

O gerente de operações da Infraero e Superintendente em exercício, Laelson Augusto, recebeu os representantes e afirmou que: “Estamos tendo uma reunião em Brasília (DF) junto com a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e o consórcio responsável. Na próxima semana estaremos abertos a receber a visita técnica e mais informações”.

Como já noticiado pelo Olhar Copa anteriormente, o presidente do Sindetur assinalou que os empresários bolivianos da AmasZonas – empresa responsável pelo voo – só irão retornar para Cuiabá mediante apresentação de um documento que dê garantias para que a rota volte a ser operada. O prejuízo da companhia aérea foi de aproximadamente meio milhão de dólares.

Vale lembrar que o voo internacional entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) começou a ser operado dias antes do início da Copa do Mundo de 2014 e trouxe diversos turistas para a capital mato-grossense. Porém, após o fim do Mundial, a Receita Federal decidiu não estender a portaria e suspender as viagens.

Movimento Internacionalização Já

Movimento Internacionalização Já
Fonte: MALU SOUSA

O Movimento será deflagrado no aeroporto Marechal Rondon, nesta quarta-feira, as 14:30h, com a participação dos Sindicato das Empresas de Turismo; Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares  e Similares; Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores; Sindicato das Empresas Prestadoras  de Serviços do Transporte Aéreo; Sindicato  das Empresas Organizadoras de Eventos;  Conselho Nacional de Turismo, Associação Brasileira de Agentes de Viagens; Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Várzea Grande; Federação do Comércio, Federação das Indústrias, Clube de Diretores Lojistas, Sebrae e outros que integram a comissão pró-internacionalização.
Os representantes dos segmentos organizados cobram esclarecimentos da Infraero quanto ao término das obras do aeroporto, que seja detalhado um cronograma de execução e que sejam apontados os problemas enfrentados, para que providências sejam tomadas. Os representantes das entidades já sereuniram por duas vezes com a com a delegada da Receita Federal, Marcela Maria de Matos, para discutir o sistema de alfândega no aeroporto para que os vôos internacionais tivessem continuidade após a Copa do Mundo.

Durante a Copa em Mato Grosso, um ato  internacionalização provisória, atendeu vôos do Chile, Colômbia, Rússia, Nigéria, México e Estados Unidos, conforme as exigências da entidade internacional Fifa. A companhia Boliviana Amaszonas também realizou vôos para Santa Cruz de La Sierra, que tem conexão para os países andinos, América do Sul e outros.
Após a Copa, os embarques e desembarques internacionais foram suspensos, sob a alegação da falta de estrutura adequada para o trabalho de alfândega. Conforme a delegada, o sistema de alfândega, exige um espaço compatível para os equipamentos da Receita Federal, um escritório para o controle e o desembaraço de bagagens, além da anuência de órgãos como a Anvisa, Vigiagro e a   Polícia Federal
O Movimento Internacionalização Já luta pela continuidade da rota internacional, visando a abertura de novos internacionais, que refletem diretamente no desenvolvimento do Estado nas áreas do turismo, Comércio, Indústria e Serviços. Para o setor produtivo os vôos internacionais são importantes no contexto da economia de Mato Grosso. Além disso, muitos eventos poderão ser trazidos para Mato Grosso após a realização da Copa. As entidades esperam uma solução para o alfandegamento definitivo e não temporário como ocorreu durante a Copa do Mundo em Mato Grosso.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Alta Floresta: prefeito tenta hoje na ANAC liberar voos em aeroporto

Alta Floresta: prefeito tenta hoje na ANAC liberar voos em aeroporto
O prefeito Asiel Bezerra, se reúne hoje, com a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em Brasília, para tentar reverter a suspensão de voos comerciais no aeroporto. O gestor vai apresentar relatórios e fotos para comprovar que as readequações na estrutura de segurança de combate a incêndio foram executadas, dentro do que exige a lei. Desde a última sexta-feira, uma empresa aérea nacional, que operava voos para Cuiabá e cidades de diversos Estados, suspendeu os voos de aeronaves com capacidade para acima de 60 passageiros e providenciou transporte para quem já tinha passagem adquirida até o aeroporto de Sinop. É a única empresa que opera no município e, caso a suspensão persista, pode disponibilizar uma aeronave menor, do modelo ATR 72, com capacidade para 40 passageiros. Os voos particulares estão operando normalmente. A situação tem gerado prejuízos para diversos segmentos empresarial, hoteleiro porque o aeroporto recebe passageiros de diversas cidades na região. Pousadas e hotéis já estão tendo reservas canceladas porque os hóspedes não querem mudar a rota, com um voo até Sinop e depois percorrer de carro mais de 300 km até o município. Só Notícias apurou que o aeroporto é de responsabilidade do Estado desde agosto de 2012, mas o município tem trabalhado na parte administrativa. Todas as notificações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) são direcionadas ao governo estadual e não vem sendo cumpridas, segundo o secretário Doglas Arisi. O plano de emergência solicitado, deve ser providenciado pela diretoria de Operações.

FONTE: Só Notícias

sábado, 19 de julho de 2014

Sem vôo, passageiros de Alta Floresta são levados de ônibus a Sinop

Sem vôo, passageiros de Alta Floresta são levados de ônibus a Sinop
O não cumprimento de normas de segurança resultou em restrições da ANAC
Sem vôo, passageiros de Alta Floresta são levados de ônibus a Sinop
A proibição de vôos no aeroporto de Alta Floresta casou transtornos aos passageiros que já tinham passagens compradas com a empresa que explora o serviço no município. Sem a possibilidade de pouso e decolagens, clientes que já haviam comprado seus bilhetes foram levados de ônibus ao município de Sinop, onde seguiram vôo.


O não cumprimento de normas de segurança resultou em restrições da ANAC, que diretamente influenciaram na operação da única empresa que trabalha no município.
Autoridades tentam reverter a situação, no primeiro dia do impasse, chegou a ser anunciado que o problema já estaria resolvido, mas ao que tudo indica, provavelmente, a situação deva se estender por mais tempo. Um usuário dos serviços desabafou nas redes sociais. “Estou indignado com tudo, eu também estou sem trabalho, dependo desse aeroporto e sendo prejudicado”, disse.

Tangará terá novo aeroporto e investimento será de R$ 46 milhões

Tangará terá novo aeroporto e investimento será de R$ 46 milhões
Com um investimento de R$ 46 milhões, o município vai ganhar um novo aeroporto. O prefeito José Pereira Filho obteve, em Brasília, a confirmação de que em outubro será realizada a licitação para escolha da empresa que realizará a construção. Segundo o gestor, o estudo prévio e a planilha de custos da obra já foram realizados. O aeroporto será projetado para receber aeronaves do tipo Airbus 319, de porte médio, com até 130 passageiros. “O aeroporto será de porte regionalizado, atendendo a demanda não só de Tangará, mas de toda a região”, apontou o prefeito. A área para a implantação da obra será disponibilizada pelo município. “Temos o mapa traçado, com os investimentos que serão feitos. Áreas serão desapropriadas para disponibilizar à aeronáutica toda a extensão necessária. O mapa de ocupação do aeroporto nos será passado nos próximos dias. Essas áreas serão decretadas como de utilidade pública e serão disponibilizadas para o governo federal”. De acordo com o prefeito, a partir do momento que for dada a ordem de serviço para execução da obra, o prazo para conclusão deverá ser de oito a 12 meses.

FONTE: SÓ NOTÍCIAS

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aeroportos do Mato Grosso recebem caminhões contra incêndio

Aeroportos do Mato Grosso recebem caminhões contra incêndio
FOTO: ASSESSORIA
FONTE: DA ASSESSORIA
Os aeroportos de Alta Floresta, Rondonópolis e Sinop receberam caminhões de combate a incêndio da Secretaria de Aviação Civil (SAC). Cada município recebeu um veículo, que vai garantir a segurança das operações e dos passageiros do interior do Mato Grosso. Cerca de 400 mil pessoas serão beneficiadas e o investimento é de aproximadamente R$4,7 milhões. Além dos caminhões, os aeródromos serão modernizados com recursos do Programa de Investimento em Logística: Aeroportos, coordenado também pela SAC.

Esses são os caminhões contra incêndio aeroportuário mais modernos do mercado. Cada um tem capacidade de armazenar 6,1 mil litros de água e 780 litros de espuma. O jato do canhão de teto lança, além de água e espuma, pó químico, e alcança uma distância de 70 metros. O canhão do pára-choque chega a 46 metros. O display que mostra "comportamento" do veículo (quantidade de água, pressão do jato etc) foi modernizado para dar mais segurança ao operador que trabalha de dentro ou de fora do caminhão durante a emergência.

O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, esteve ontem pela manhã na fábrica da montadora Lavrita, em São Bernardo do Campo (SP), para cerimônia de entrega dos primeiros 35 caminhões do programa. Os veículos serão distribuídos em 13 estados brasileiros – Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Rondônia, São Paulo, Tocantins, Acre, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas e Amapá. O investimento ultrapassa R$36 milhões e vai beneficiar mais de 2 milhões de pessoas.

"Com esses caminhões, mostramos que estamos melhorando a qualidade da gestão e garantindo um alto padrão de serviço para a população brasileira. Vimos os aeroportos que mais precisavam desses investimentos, como os aeroportos da Amazônia, que são fundamentais para o transporte da população devido às grandes distâncias. A nossa ideia é integrar o país para garantir novas oportunidades aos brasileiros", disse o ministro.

Aviação regional – O Mato Grosso conta com 13 aeroportos incluídos no Programa de Investimento em Logística: Aeroportos. São eles: Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Matupá, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop, Tangará da Serra e Vila Rica. . Desses, seis estão em fase de estudo preliminar.

A SAC investirá cerca de R$331 milhões no desenvolvimento dos aeroportos regionais do Mato Grosso.

FONTE: PRIMEIRA HORA

Alta Floresta: Aeroporto interditado pela ANAC; empresa aérea deixa o município

Alta Floresta: Aeroporto interditado pela ANAC; empresa aérea deixa o município
O Aeroporto Municipal Osvaldo Marques Dias, em Alta Floresta, foi interditado em uma nova decisão da ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil. A informação foi confirmada à empresa aérea, Azul, que atua no município.


Segundo uma fonte, que preferiu não se identificar, o último vôo da aeronave será no dia 17 e por este motivo a empresa deve enfrentar problemas, já que passagens foram vendidas e agendadas após esta data. 
Outro contato, de dentro da empresa aérea, que também pediu sigilo de sua identidade, disse que a Azul pensa em fretar ônibus para transportar os passageiros até Sinop, onde estes poderão embarcar de maneira segura.
A informação confirmada pela fonte é de que a interdição do aeroporto está relacionada ao não cumprimento de melhorias exigidas pela ANAC desde Novembro do ano passado. “Pelo que a ANAC passou o problema é na seção contra incêndios”, revelou.
A informação ainda dá conta de que nenhum avanço é registrado desde então no sentido de amenizar as falhas constatadas. “Eles cobram a regularização desde o fim do ano passado e até agora a prefeitura não teria entregado os documentos” declarou a fonte  que complementa, “a companhia não tem nada com isso”.
Douglas Arisi admite o fato, mas preferiu aguardar que o prefeito faça o anúncio oficialmente à imprensa. Uma entrevista coletiva deve ser marcada, provavelmente para esta quarta feira a fim de que o anúncio seja feito.
Foi confirmada que na agenda do prefeito consta uma reunião para a partir das 18h, porém não há informações se o assunto estará em pauta e nem quem mais participará deste encontro, marcado para acontecer no gabinete.


FONTE: TV NATIVA

terça-feira, 15 de julho de 2014

Com copa, aeroporto de Cuiabá ultrapassa Goiânia na movimentação de passsageiros

Com copa, aeroporto de Cuiabá ultrapassa Goiânia na movimentação de passsageiros
 Com a copa terminada, a Infraero disponibilizou a planilha com detalhes da movimentação de aeronaves, cargas e passageiros de sua rede. A vários anos, Goiânia fica a frente de Cuiabá. Porém depois de vários voos extras doméstico e internacionais durante a Copa do Mundo,  Cuiabá o a ultrapassou com pequena diferença e já está na cola de Manaus (Lembrando que a Infraero não divulgou a quantidade dos passageiros dos voos Internacionais). Será que até o final do anos conseguimos sustentar essa posição? . Segue abaixo os detalhes:

Janeiro a Junho de 2013 (CGB): 1.383.787 mi
Janeiro a Junho de 2013 (GYN): 1.363.274 mi
Janeiro a Junho de 2013 (MAO): 1.485.092 mi
Janeiro a Junho de 2014 (CGB): 1.621.047 mi
Janeiro a Junho de 2014 (GYN) 1.619.646 mi
Janeiro a Junho de 2014 (MAO):  1.637.515 mi
Junho de 2014 (CGB): 284.559 mil
Junho de 2014 (GYN): 235.208 mil
Junho de 2014 (MAO): 286.234 mil


Fonte: Infraero

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cancelamento de voo internacional prejudica passageiros em Cuiabá

Cancelamento de voo internacional prejudica passageiros em Cuiabá
Da Redação - Wesley Santiago
Foto: Edson Rodrigues/Secopa
Cancelamento de voo internacional prejudica passageiros em Cuiabá
O cancelamento do voo internacional que liga Cuiabá a Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), tem causado diversos transtornos para os passageiros e também para a empresa Amaszonas, que é responsável pelas operações. Várias pessoas precisaram ser realocadas em voos de outras companhias aéreas para Campo Grande (MS).
“Nós tivemos vários voos cancelados, isso é muito ruim para a nossa imagem. Os passageiros e a própria empresa estão tendo prejuízos. As pessoas estão seguindo para Campo Grande (MS), pois lá, mesmo com um aeroporto menor, o voo está operando”, disse o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de Mato Grosso (Sindetur), Oiran Gutierrez.

Segundo ele há diversas reservas para os voos entre Cuiabá e Bolívia: “Até agosto a empresa tem vários pacotes fechados, nós vamos perder muito com isso. È uma oportunidade única que estamos deixando escapar. Em alguns meses as viagens seriam feitas com aeronaves maiores e outras empresas iriam dar maior atenção para Cuiabá”, garante Oiran.

O presidente ainda relata que os voos aquecem a economia do Estado e também auxilia na ocupação dos hotéis: “Nós tivemos um grande acréscimo no número de leitos aqui na capital mato-grossense. Sem este voo, são 700 diárias por mês que se deixa de vender, o prejuízo é para toda a cidade”.

Vale lembrar que este voo encurta a distância da viagem para outros países e com ele seria muito mais rápido chegar a locais como Peru, Argentina e Chile. As viagens para Estados Unidos, Canadá e México também sofreriam uma grande redução no tempo e no valor dos bilhetes aéreos.

FONTE: OLHAR COPA

“Para a Fifa podia”, diz Oiran ao criticar cancelamento de voo; Porto Velho é alternativa

“Para a Fifa podia”, diz Oiran ao criticar cancelamento de voo; Porto Velho é alternativa
Da Redação - Wesley Santiago
Foto: Reprodução
“Para a Fifa podia”, diz Oiran ao criticar cancelamento de voo; Porto Velho é alternativa
O presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de Mato Grosso (Sindetur), Oiran Gutierrez, disparou fortes críticas por conta do possível cancelamento do voo internacional que liga Cuiabá a Santa Cruz de la Sierra (Bolívia). Segundo ele, o Estado perderá diversos investimentos, caso isto aconteça.
“Nós nos reunimos há algum tempo com a Receita Federal para definir o que seria feito. Ficou acordado verbalmente que a portaria autorizando que o voo continuasse seria prorrogada, porém, recebemos a informação de que isto não irá acontecer. Nós chegamos a protocolar um novo pedido, mas sabemos que a resposta será negativa”, afirmou Oiran ao Olhar Copa.

Oiran ainda destacou que nada do que ficou acordado na reunião foi cumprido: “Ficou acertado que apenas o voo do dia 6 de julho não seria operado, porém, todos os outros também não funcionaram. Isto causou um prejuízo imenso para a empresa e um tremendo transtorno para os passageiros”.

“Agora a Receita Federal diz que o aeroporto precisa estar pronto. Na época da Copa do Mundo, ninguém se preocupou com isso. Para a Fifa pode, mas para os mato-grossenses não pode?”, indaga o presidente. Ele ainda salientou o fato do próprio governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB) ter garantido a continuidade das operações.

O presidente ainda revelou o descontentamento dos empresários da empresa Amaszonas com os problemas apresentados: “Sabe quando eles vão querer investir aqui novamente? Nunca mais. Estamos perdendo uma oportunidade única, eles já estão estudando outra alternativa, como por exemplo transferir este voo para Porto Velho”.

A suspensão do voo pregou de surpresa não só as agências de viagens que já vinham recebendo impressionante procura por passagens para a Bolívia, mas, principalmente a empresa aérea. O gerente no Brasil da empresa Amaszonas, Dardo Gomez, lamentou profundamente o fato. "Estamos perdendo uma importante conexão com a América do Sul a partir de Cuiabá. Sem contar os prejuízos financeiros que são grandes, já que tínhamos centenas de assentos já fechados e um interesse crescente de investidores por essa rota. É uma pena que isso esteja ocorrendo após um grande esforço para conseguir essa linha", afirma o gerente.

Dardo Gomez afirma que nem tudo está perdido: "Vamos procurar os políticos de Mato Grosso para que intercedam junto aos órgãos e as medidas necessárias sejam tomadas. Caso contrário, há um risco muito grande desse voo ser suspenso definitivamente".

FONTE: OLHAR COPA

Cuiabá pode perder rota internacional e ficar sem nenhum legado da Copa no turismo

Cuiabá pode perder rota internacional e ficar sem nenhum legado da Copa no turismo
Da Redação - Darwin Júnior
Foto: Arquivo/OD
Empresa Amaszonas pode deixar de operar definitivamente em Mato Grosso
Empresa Amaszonas pode deixar de operar definitivamente em Mato Grosso
Após seis anos de espera, a aterrissagem, no aeroporto Marechal Rondon, de um avião da Amaszonas, procedente de Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), às vésperas da Copa do Mundo, colocava Mato Grosso na rota internacional e encurtava em cerca de 1.500 quilômetros, a distância da capital a países como Estados Unidos, Canadá e México. Era então, o único legado da Copa no turismo, setor que não recebeu nenhum investimento para o Mundial.

Agora, encerrada a Copa em Cuiabá, a notícia de que a nova rota internacional foi suspensa por determinação da Receita Federal - a alegação foi falta de estrutura'no aeroporto de Várzea Grande -, surpreendeu o trade turístico e frustrou as expectativas do setor. E mais do que isso, deve deixar na mãos centenas de turistas e investidores que contavam com a permanência do voo Cuiabá-Santa Cruz. O último voo ocorreu no dia 3 de julho e as decolagens programadas para os dias 5, 7, 10 e 13 foram suspensas. A empresa também suspendeu a venda de novas passagens.
Indignado com a situação e pressionado pelo trade turístico, o presidente do Sindicato das Agências de Viagens de Turismo do Estado (Sindetur), Oiran Gutierrez lamenta o fato e vê forte prejuízo para toda a categoria. Foram muitos anos de luta para conseguir internacionalizar o aeroporto. Agora que o terminal foi ampliado e já conta com uma área para desembarque específico, veio essa ordem. "É um retrocesso imenso para Mato Grosso", bradou.

Oiran Gutierrez afirmou que “com este voo, os empresários almejam fazer conexões com várias outras cidades da América do Sul que ficam a uma hora de viagem deste ponto. Seria muito mais rápido chegar a países como Peru, Argentina e Chile. Ele ainda acredita que entre três ou seis meses de operação, a empresa faria estes voos – que no início aconteceram três vezes por semana – diários: “Se isso acontecer, sabe o que pode gerar? A empresa LAN – uma das maiores da América latina - começará a operar na cidade, os benefícios seriam imensos para a capital mato-grossense”, enfatizou.


O desembarque internacional no aeroporto Marechal Rondon funcionou apenas no período da Copa. Foto: Darwin Júnior
A Receita - A Receita Federal decidiu solicitar à Anac a suspensão do voo internacional, alegando falta de estrutura necessária para o trâmite alfandegário. Não havia local apropriado e nem aparelhagem necessária para esses procedimentos, segundo a Receita.

Prejuízo - A suspensão do voo pregou de surpresa não só as agências de viagens que já vinham recebendo impressionante procura por passagens para a Bolívia, mas, principalmente a empresa aérea. O gerente no Brasil da empresa Amaszonas, Bardo Gomez, lamentou profundamente o fato. "Estamos perdendo uma importante conexão com a América do Sul a partir de Cuiabá. Sem contar os prejuízos financeiros que são grandes, já que tínhamos centenas de assentos já fechados e um interesse crescente de investidores por essa rota. É uma pena que isso esteja ocorrendo após um grande esforço para conseguir essa linha", afirma o gerente que ainda não vê tudo perdido: "Vamos procurar os políticos de Mato Grosso para que intercedam junto aos órgãos e as medidas necessárias sejam tomadas. Caso contrário, há um risco muito grande desse voo ser suspenso definitivamente".

A internacionalização do aeroporto Marechal Rondon também foi uma longa luta do Estado. O governador Silval Barbosa chegou a destacar a importância da internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, dizendo que o Governo trabalhou mais de 20 anos por isso.

O voo entre Cuiabá e Santa Cruz, operado pela empresa Amaszonas, colocou Cuiabá na rota internacional em uma viagem que conectou o Estado a vários países da América do Sul. O voo permitia conexões com o maior hub da América Latina, que fica na cidade do Panamá, fazendo com que a duração do transporte fosse muito menor. Um voo para Miami nos Estados Unidos, por exemplo, teria o seu tempo total reduzido em quatro horas. Hoje se demora mais para ir de Cuiabá até Santa Cruz de La Sierra do que ir à Europa. Com o início dos voos, entre sair de casa, ir ao aeroporto, desembarque e ir para o hotel, não demora mais que três horas e não 16 horas como ocorria.

A companhia aérea utiliza aviões biturbina da empresa Bombardier, com capacidade para 50 passageiros em uma rota que facilitaria a vida de centenas de turistas e investidores. Pelo menos 300 pessoas poderiam ir e vir entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, todas as semanas. Foram seis anos de espera, até o anúncio, no dia 7 de maio, feito pelo ministro Vinícius Nobre Lages (PTB), do Turismo, durante reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB), ao lado do empresário Sérgio Deurioste, presidente da Companhia Amaszonas, de La Paz (Bolívia).


Aeroporto Marechal Rondon passou a ser um dos maiores do país após a ampliação, mas ainda estaria faltando estrutura para funcionamento da alfândega. Foto: Darwin Júnior