quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Azul adia voos entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra para dezembro

Azul adia voos entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra para dezembro
PorViviane Petroli
Da Redação Mato Grosso Agro
Foto: Gianfranco Panda Beting/Azul Linhas Áereas
Azul

A Azul Linhas Aéreas adiou para 1º de dezembro o início das frequências de voos entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A expectativa inicial era o dia 11 de outubro, entretanto, de acordo com nota da companhia aérea, a data foi prorrogada visto o Aeroporto Marechal Rondon ainda passar por processo de internacionalização.
A Azul conta com três voos para entrar em operação ainda em 2018 entre nacionais e internacionais. São voos para Pato Branco (Paraná), Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e Serra Talhada (Pernambuco). A companhia aérea frisa que somando a Rosário, Córdoba, Mossoró e São José dos Campos fechará o ano com oito novos destinos em sua malha aérea.
Em nota a Azul pontua que das quatro bases previstas ainda para 2018, três aguardam a certificação do aeroporto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
"Além da documentação do órgão regulador, Serra Talhada, no sertão pernambucano, passa por obras de finalização do aeródromo. No caso de Santa Cruz de la Sierra, a pendência para as operações da Azul passa pela internacionalização do aeroporto de Cuiabá, em Mato Grosso, de onde partirão os voos com destino à cidade boliviana. Em virtude do atraso, a companhia adiou o início das frequências entre as cidades para 01º de dezembro", explica a companhia aérea em nota.
O diretor de alianças da Azul, Marcelo Bento Ribeiro, frisa que a abertura das novas bases de operação previstas para o ano será importante para fomentar novas oportunidades de turismo e negócios.
"O Brasil é imenso, com dimensões continentais. A Azul acredita no potencial econômico do país e por isso tem por base do seu modelo de negócios o desenvolvimento da aviação regional. Concretizar uma operação regular é um marco para muitas cidades que, com a Azul e suas parceiras, passam a se conectar a todas as regiões do Brasil e do mundo. Esse plano de regionalização cria um novo mercado e gera um natural desenvolvimento econômico para a região que passa a contar com o transporte aéreo", diz Marcelo Bento Ribeiro.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

WI-FI GRATUITO JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTO NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE CUIABÁ

WI-FI GRATUITO JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTO NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE CUIABÁ
Desde o início de agosto, o Aeroporto Internacional de Cuiabá/Marechal Rondon-Várzea Grande (MT) conta o uma nova rede de Wi-Fi gratuita por até uma hora, para todos os usuários que passam pelo terminal. A facilidade faz parte do contrato firmado entre a Infraero e a empresa norte-americana Boingo Wireless (NASDAQ: WIFI) - líder mundial no segmento, que opera as redes com a Ziva, empresa latino-americana de infraestrutura sem fio, reconhecida por suas soluções flexíveis de hardware e software. As duas empresas foram selecionadas para o serviço após a apresentação de uma oferta conjunta à licitação conduzida pela Infraero.
Imagem do saguão de embarque do Aeroporto Aeroporto Internacional de Cuiabá, Marechal Rondon-Várzea Grande, no estado do Mato Grosso.

A solução pretende atender à demanda por conectividade do passageiro com maior velocidade e qualidade durante a espera do voo. Os anúncios com a novidade já estão em todo o terminal que tem capacidade para receber 5,7 milhões de passageiros ao ano. Somente em 2017, a movimentação no complexo foi de 2,8 milhões de viajantes, entre operações de embarques e desembarques. Até julho de 2018 já passaram pelo aeroporto quase 1,8 milhões de passageiros. 

Os viajantes contam com um Wi-Fi gratuito e rápido patrocinado por anunciantes, mas para quem necessitar de velocidades ainda maiores há a opção de assinaturas da Boingo, nas modalidades de um dia ou mensal. O serviço será implantando em todos os 54 aeroportos administrados pela Rede Infraero até 2020. Além de Cuiabá, a rede Wi-Fi já está no ar nos terminais de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Recife (PE) e Curitiba (PR). 

Com cinco companhias aéreas (Avianca, Azul, Gol, Latam e Asta) operando no terminal, os principais destinos dos voos que partem de Cuiabá são: Brasília (DF), Goiânia (GO), Rio de janeiro (RJ), São José do Rio Preto (SP), Vilhena (RO), Jí-Parana (RO), Porto Velho (RO), Belém (PA), Rondonópolis, Tangará da Serra, Juína, Juara, Sorriso e Alta Floresta (MT), Guarulhos, Congonhas e Campinas (SP), além das conexões.

FONTE: INFRAERO

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Avião sai da pista durante pouso no aeroporto de Sinop

Avião sai da pista durante pouso no aeroporto de Sinop
Na manhã desta quinta-feira (16), um avião modelo Seneca, bimotor após decolagem na pista do aeródromo do Canarinho, que fica na MT-140 em Sinop, teve que retornar a pista logo após o piloto constatar um problema no trem de pouso.
Segundo informações, na aeronave estavam dois passageiros que não se feriram. O avião pertence a uma empresa em Sinop. Durante o pouso a aeronave saiu da pista.
FONTE: nortão notícias

domingo, 19 de agosto de 2018

‘Cidades do Agro’ auxiliaram crescimento de voos em MT; Azul tem Cuiabá como hub não oficial

‘Cidades do Agro’ auxiliaram crescimento de voos em MT; Azul tem Cuiabá como hub não oficial
‘Cidades do Agro’ auxiliaram crescimento de voos em MT; Azul tem Cuiabá como hub não oficial
Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

As chamadas ‘Cidades do Agro’, como Sinop e Sorriso, foram primordiais para a aposta da Azul Linhas Aéreas em realizar diversas operações em Mato Grosso. Segundo o gerente de planejamento de malha, Vitor Silva, Cuiabá já se tornou – ainda não que não de forma oficial – um hub [designações dadas ao aeroporto utilizado por uma companhia aérea como ponto de conexão para transferir seus passageiros/carga para o destino pretendido] da companhia. Em dias de pico, são ao todo 31 decolagens, enquanto que a concorrência – junta – tem apenas 14.
 
“Desde o primeiro voo inaugural entre Campinas e Cuiabá, o David Neeleman –fundador da companhia – ouvia muito sobre o interior de Mato Grosso e o Centro-Oeste como um todo, principalmente destinos como Sinop e Sorriso. Isso despertou sempre uma atenção muito grande. Apostamos neste desenvolvimento e na fusão com a Trip a malha só aumentou desde então. Junto com Campinas, Confins e Recife, Cuiabá é uma das principais bases da Azul. Temos ligações com o Sudeste bastante grande e também muito forte em Rondônia”, explicou o gerente em entrevista ao Olhar Agro & Negócios.
 
A ideia é que a companhia, ao longo do tempo, adicionou outros destinos partindo da capital mato-grossense. Isso porque o Aeroporto Marechal Rondon já é considerado um hub não oficial da Azul Linhas Aéreas.
 
Sobre os voos previstos para Tangará da Serra e Cáceres, a companhia ainda não tem previsão de início: “Os aeroportos ainda precisam passar por várias reformas para receber a infraestrutura mínima. Não é algo tão simples e acaba sendo um pouco demorado. Temos acompanhado e conversado com os representantes das cidades. Temos visto de perto como as demandas estão encaminhando”, comentou o gerente.
 
“Visitamos com alguma regularidade o aeroporto de Cuiabá. Uma coisa que é bem legal de reconhecer é o tamanho que atingimos na cidade. Em dias de pico, são aproximadamente 31 decolagens, enquanto que a concorrência junta tem 14 voos. Temos o dobro em relação aos outros. Tudo isto é possível dada toda a conectividade que construímos na cidade, com o conceito de fazer ligações com municípios do interior”, acrescentou Vitor Silva.
 
Questionado sobre a possibilidade de volta do voo direto entre Cuiabá e Maringá, o gerente explicou que “ainda não encontramos o espaço de malha para voar nos melhores horários. Mas há a opção de no futuro voltar a ter voos regulares entre estas duas cidades”. Por enquanto, operações diretas entre os dois municípios acontecem de forma pontual em alguns feriados.

Voe MT
 
O programa ‘Voe MT’, criado com o objetivo de fomentar a aviação regional em Mato Grosso, deverá proporcionar uma redução de até 84% do valor da operação sobre a base de cálculo do ICMS incidente nas operações internas de aquisição de QAV (querosene de aviação), em território mato-grossense. Para as operações internacionais, as saídas de combustível e lubrificantes para o abastecimento de aeronaves com destino ao exterior terão isenção total do tributo.
 
Serão “beneficiárias exclusivas do incentivo do programa, as empresas de transporte aéreo em operação em rotas aéreas regulares de transportes de passageiros e/ou cargas com conexão, destino ou origem em municípios localizados no Estado”. A intenção é aumentar a oferta dentro de Mato Grosso. Sendo assim, um voo de Rondonópolis para São Paulo (SP), ou de Barra do Garças para Goiania, por exemplo, teriam esta isenção.
 
Para fazer parte do programa, as companhias terão de operar rotas aéreas de forma regular em dois ou mais municípios do Estado de Mato Grosso, nos casos de voos regionais e nacionais e pelo menos um, em internacionais. Além disto, tem de ser comprovada a autorização para operar a rota aérea pretendida, regularidade junto à Fazenda Pública Estadual relativa a todas as obrigações tributárias, inclusive as acessórias e regularidade junto aos órgãos de fiscalização. Além disto, terá de manter também  oficina de aeronaves no Estado.
 
Benefícios
 
As reduções do valor da operação sobre a base de cálculo do ICMS incidente nas operações internas de aquisição de QAV (querosene de aviação), em território mato-grossense, serão feitas da seguinte maneira: 20% para o transporte aéreo regular prestado em no mínimo dois municípios; 50% para operações em no mínimo quatro cidades; 60% para pelo menos cinco municípios; 72% para seis e 84% para pelo menos sete municípios. No caso de voos internacionais saindo do Estado, haverá a isenção destes tributos.

FONTE: WESLEY SANTIAGO - OLHAR DIRETO

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Aeroporto de Barra do Garças é retirado de concessão do Governo Federal

Aeroporto de Barra do Garças é retirado de concessão do Governo Federal
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PorViviane Petroli
Da Redação Mato Grosso Agro
O aeroporto de Barra do Garças foi retirado do pacote de concessões aeroportuárias pelo Governo Federal. O terminal fazia parte do pacote de cinco aeroportos de Mato Grosso a terem sua administração concedida para a iniciativa privada. Segundo o Ministério dos Transportes, a medida foi necessária para melhorar a atratividade econômico-financeira do Bloco.
De acordo com informações da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério dos Transportes, a quinta rodada de concessões aeroportuárias do Governo Federal passará por alterações. A rodada inclui 13 aeroportos, dentre eles os cinco que formam o bloco de Mato Grosso.
As mudanças, explica a SAC e o Ministério, decorrem na redução do requisito mínimo de habilitação técnica do operador, a retirada do Aeroporto de Barra do Garças (MT) e da exigência de indenização à Infraero do Bloco Centro-Oeste, referente ao custeio do Programa de Adequação de Efetivo da estatal.
A retirada do aeroporto de Barra do Garças do bloco mato-grossense, que passa a contar agora somente com os terminais de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, "foi necessária para melhorar a atratividade econômico-financeira do Bloco, de modo a garantir os investimentos nos demais terminais e beneficiar os passageiros. O futuro concessionário dos terminais do Centro-Oeste não terá que pagar indenização à Infraero referente ao custeio do Programa de Adequação de Efetivo da estatal".
Com as mudanças na quinta rodada de concessões aeroportuárias do Governo Federal, que inclui a redução do requisito mínimo de habilitação técnica do operador aeroportuário para o Bloco do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, bem como a exigência de indenização à Infraero do Bloco Centro-Oeste, referente ao custeio do Programa de Adequação de Efetivo da estatal, os novos valores de outorga e investimentos para Mato Grosso previstos passaram a ser de R$ 2,3 milhões de outorga inicial, com outorga variável de 0,5% da receita bruta, e os investimentos previstos de R$ 763 milhões.
Para o aeroporto de Cuiabá a previsão de investimentos é de R$ 533 milhões, para Sinop de R4 85 milhões, Rondonópolis R$ 73 milhões e Alta Floresta R$ 72 milhões.

Aeroporto Marechal Rondon longe de operar voos internacionais

Aeroporto Marechal Rondon longe de operar voos internacionais
Aeroporto Marechal Rondon longe de operar voos internacionais
O voo internacional que ligará Cuiabá a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, ainda não tem previsão de decolar do Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Desta vez, o problema seria a falta de efetivo da Polícia Federal no terminal. Pessoas ligadas ao setor do turismo lamentam o fato, pois inúmeras oportunidades de negócio são perdidas por falta desta ligação entre os países, que será operada pela Azul Linhas Aéreas.
FONTE: CIRCUITO MT

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

ANAC contradiz Prefeitura de Rondonópolis e diz que aguarda adequações no Aeroporto

ANAC contradiz Prefeitura de Rondonópolis e diz que aguarda adequações no Aeroporto


Ao contrário do que a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Setrat) tem afirmado, as exigências de adequações no Aeroporto Municipal Marinho Franco, em Rondonópolis, feitas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a homologação do RNAV, equipamento que auxilia no pouso de aeronaves por instrumentos, ainda não foram atendidas. O equipamento já está instalado desde o início do ano de 2016, mas depende da homologação do órgão responsável pela aviação civil no país para de fato começar a operar.

No último mês de março, uma equipe técnica da Anac esteve em Rondonópolis vistoriando o Marinho Franco, mas foi embora sem homologar o RNAV e exigiu que a Prefeitura fizesse uma série de adequações no aeroporto. Desde então, a Prefeitura tem divulgado que já atendeu as exigências feitas pelo órgão federal e que a demora para homologar o equipamento estava sendo da Anac.

Entre os itens vistoriados pelos técnicos da ANAC estavam as canaletas de escoamento de água das chuvas, limpeza da vegetação às margens e nas cabeceiras das pistas, pavimentação asfáltica da pista, iluminação, condições se segurança com cercamento da área aeroportuária, pinturas da sinalização horizontal e vertical, placas de sinalização, alinhamento dos equipamentos para operação por instrumentos, pinturas em torno da biruta, portão de acesso dos Bombeiros e revitalização dos balizamentos.

Para entender melhor os motivos da demora, o Jornal A TRIBUNA entrou em contato com a Anac, que respondeu que após a vistoria técnica realmente solicitou adequações ao operador aeroportuário, no caso a Prefeitura, mas que esta até o momento não teria feito as mesmas, o que levou o órgão a não efetivar a homologação do RNAV, sigla em inglês que significa Area Navigation, equipamento que é responsável por fornecer coordenadas geográficas por meio do sistema GPS para os pilotos de aeronaves.

Questionada sobre a situação, a Prefeitura agora voltou atrás e admitiu que não tinha feito todas as adequações exigidas, mas insistiu que, ao contrário do que afirma a Anac, parte das adequações já teriam sido feitas e comunicadas ao órgão federal, faltando ainda alguns itens para que as adequações sejam de fato concluídas, sem no entanto esclarecer o que já teria sido feito.

Entenda melhor – O Papi (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão) e o RNAV, equipamentos que custaram próximo de R$ 1 milhão aos cofres públicos, estão instalados desde o início de 2016, mas só o Papi entrou em operação e, desde então, o RNAV aguarda ser homologado para de fato também entrar em operação. O equipamento é essencial para garantir a segurança de pousos e decolagens em condições de pouca ou nenhuma visibilidade, contribuindo para a melhora da oferta de voos para a cidade, principalmente de voos comerciais com aeronaves maiores, o que beneficiaria de forma direta toda a população da região sul e sudeste do Estado, que muitas vezes preferem ir pegar seus voos no aeroporto da capital, por conta dos constantes cancelamentos dos voos para Rondonópolis, por falta de condições de pouso.

A situação do Aeroporto Maestro Marinho Franco tem mobilizado a opinião pública, como o Grupo de Mulheres em Prol de Rondonópolis, que tem cobrado uma solução para os problemas que se arrastam ao longo dos últimos anos. O aeroporto é de responsabilidade do Estado, mas é administrado pela Prefeitura por meio de um Termo de Cooperação Técnica.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Aumenta movimentação de passageiros no principal aeroporto de MT

Aumenta movimentação de passageiros no principal aeroporto de MT


O movimento anual de passageiros no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, registrou alta de acordo com a anuário estatístico operacional divulgado pela Infraero. Em 2017, foram registrados 2.791,831 embarcados e desembarcados, enquanto que no ano anterior, foram 2.763,234, quase 2% a mais. Isso nos voos de curta duração.

Por outro lado, a movimentação anual de aeronaves (pousos e decolagens) teve baixa. Em 2017, foram 26.808 voos regulares e 28.398 em 2016. De acordo com o levantamento o horário de pico no aeroporto é às 11h, e o horário menos movimentado às 0h.

Em Julho, a pista do aeroporto passou por obras de manutenção e foram investidos R$ 1,4 milhão. Foi feito readequação do balizamento, incluindo a demarcação, identificação e recapeamento para aproveitar o período de estiagem das chuvas e também medição de atrito.

Conforme a Infraero, são obras preventivas com objetivo de manter os níveis de segurança no aeroporto mato-grossense. O Marechal Rondon atende a 21 cidades por meio de voos diretos, com conexões para todo Brasil e exterior.

Só Notícias/David Murba (foto: assessoria/arquivo)

sábado, 11 de agosto de 2018

Voo entre Cuiabá e Bolívia empaca mais uma vez por falta de efetivo da Polícia Federal

Voo entre Cuiabá e Bolívia empaca mais uma vez por falta de efetivo da Polícia Federal
Voo entre Cuiabá e Bolívia empaca mais uma vez por falta de efetivo da Polícia Federal
Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

A novela ainda continua. O voo internacional, que ligará Cuiabá a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, ainda não tem previsão de decolar do Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Desta vez, o que empaca o andamento dos trabalhos seria a falta de efetivo da Polícia Federal no terminal. Os representantes do trade turístico e empresariado lamentam a demora e a oportunidade perdida de já apresentar o produto na Expocruz, tradicional evento que acontece no país vizinho.

O principal problema, desta vez, é a falta de efetivo da Polícia Federal no aeroporto. Este é um dos requisitos para a internacionalização do terminal, que há tempos aguarda a autorização para o voo entre os dois países. Questionado pelo Olhar Direto, o secretário de Turismo, Jaime Okamura, confirmou a situação, mas adiantou que uma resposta deve ser dada até a semana que vem.
 
“Nosso aeroporto já é internacional para cargas. Só falta a liberação para passageiros. Eles tem um efetivo lá dentro de quatro agentes. Toda a vistoria, adequação no desembarque internacional, tudo foi feito. Antes pediram uma sala para que uma pessoa que fosse detida por algum problema ficasse, nós resolvemos isto. O que nos passaram é que precisariam de três policiais para completar o efetivo. A Infraero já se dispôs a colocar servidores deles que poderiam ser capacitados para isto”, explicou o secretário.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) entrou em contato com a direção da Polícia Federal, em Brasília, para tentar agilizar o processo. Eles prometeram encaminhar um ofício até o fim desta semana dando o sinal verde para que esta questão tivesse andamento. Até terça-feira (14), uma resposta deve ser dada sobre o assunto.
 
O diretor do Sindicato das Empresas de Turismo de Mato Grosso (Sindetur), Oiran Gutierrez, criticou a demora: “Essa notícia da falta de contingente da Polícia Federal, acreditávamos que era coisa boba. No passado, Mato Grosso sempre teve uma discórdia para o início deste voo. Nós empresários, da área do Turismo e Econômica, ficamos intrigados e decepcionados. Por mais que não tenha um efetivo, vamos pensar: duas vezes na semana, três horas ou quatros só para atender este voo, não seria nada demais”.
 
Oiran ainda acrescenta que existe uma falta de vontade das autoridades: “Você chega aos EUA muito mais rápido com uma conexão imediata. Para a Colômbia, seria um encurtamento de tempo espetacular, para o Caribe nem se fala. É uma falta de visão, seja de que órgão que está impedindo”.
 
“Imagina o prejuízo que a Azul está tendo. O empresário investiu, contratou agência, estão pagando slot no aeroporto de Viru Viru que é muito caro. Pediram, prometeram, eles acreditaram e é a segunda vez que acontece isto. Na época do governo passado, os empresários bolivianos tiveram um prejuízo de mais de U$$ 500 mil. Nós poderíamos estar operando para o próximo mês, na Expocruz, que é muito famosa. Seria uma oportunidade ímpar para que os voos iniciassem com uma lotação muito boa”, comentou Oiran.
 
O secretário Jaime Okamura também lamentou o fato de o voo não iniciar a tempo da Expocruz: “Seria uma oportunidade muito boa. Mas mesmo sem este voo, estamos agendando também para estar presente nesta exposição. É uma oportunidade para divulgarmos ainda mais este voo. Estamos muito esperançosos”.
 
O presidente do Sindetur, Omar Canavarros Junior, também foi outro a criticar a demora e o impasse: “Você depende da Polícia Federal para montar a estrutura. Estava previsto para setembro, não sabemos mais para quem pedir. Mandamos diversas cartas. Tudo que o setor poderia fazer, fez para tentar destravar. Dependemos dos órgãos federais e estaduais fazerem sua parte. O que trava é a questão da PF e da Receita Federal, que dizem não estar em condições”.

A assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) explicou que "a pauta 'Internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon' encontra-se sob a análise das diretorias da Polícia Federal em Brasília (DF), estando a Polícia Federal em Mato Grosso aguardando posicionamento oficial do órgão central".
 
Ao Olhar Direto, a Azul Linhas Aéreas informou que está aguardando os trâmites da internacionalização do aeroporto de Cuiabá para dar início a venda das passagens. Vale lembrar que a companhia precisaria de algo em torno de dois meses para começar a comercializar os bilhetes.
 
As viagens serão operadas pelas aeronaves modelo Embraer 195, com capacidade para até 118 passageiros e acontecerão, no primeiro momento, às quintas e domingos. Vale lembrar que este é um desejo antigo do governado Pedro Taques (PSDB), que tenta insistentemente colocar o voo internacional na capital mato-grossense.
 
Santa Cruz de La Sierra é maior e mais populosa cidade da Bolívia, com 1,7 milhão de habitantes, além de ser a mais importante do Departamento de Santa Cruz. Motor econômico do país, Santa Cruz de La Sierra é um polo petroquímico, com foco na produção e exportação de gás natural. A cidade também é conhecida por sua tradição gastronômica.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Asta quer implementar linha aérea Canarana/Cuiabá

Asta quer implementar linha aérea Canarana/Cuiabá


CANARANA – Representantes da empresa Asta Linhas Aéreas se reuniram na tarde de ontem, terça-feira, 07, com o prefeito Fábio Faria, vereadores e representantes de entidades, na Prefeitura Municipal, para apresentar proposta para instalação de uma linha aérea diária entre Canarana e Cuiabá.

Para trazer o serviço, que já atende alguns municípios da região por conta do serviço de malotes bancários, é preciso levantar 25 assinaturas, ou seja, grupos de pessoas, empresas, entidades e poder público, que façam assinatura para utilizar do serviço.

Na assinatura o cliente paga um valor mensal, com contrato por 12 meses, com direito a certo número de passagens por mês. Neste caso a passagem sai bem mais barata e viabiliza a empresa em trazer o serviço para Canarana. A princípio cada passagem sairia por R$ 700,00.

Passagens avulsas também poderão ser adquiridas por terceiros, mas neste caso o preço é superior ao da assinatura. Entretanto, com a linha aérea, é mais uma possibilidade de deslocamento para a população local e de pessoas de fora que vem para Canarana, como empresários e turistas.

Conseguindo as assinaturas, a linha aérea seria implementada imediatamente. O nosso aeroporto já está homologado para receber as aeronaves da empresa Asta. E hoje Cuiabá oferece voos baratos, rápidos e com muitas conexões para vários lugares do Brasil.

Para explicar mais detalhes à população, foi marcada uma reunião para esta quinta-feira, 09, as 18h00, na Câmara Municipal. É de extrema importância a participação dos interessados para conhecer o projeto e assim Canarana viabilizar mais esse serviço.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Aeroporto de Nova Mutum deve receber autorização para voos comerciais; empresas interessadas

Aeroporto de Nova Mutum deve receber autorização para voos comerciais; empresas interessadas
Aeroporto de Nova Mutum deve receber autorização para voos comerciais; empresas interessadas

O Aeroporto Brigadeiro Eduardo Gomes de Nova Mutum (240 quilômetros de Cuiabá) deve receber, nos próximos dias, autorização da Agência Nacional Aviação Civil (ANAC) para iniciar as operações de voos comerciais. Na última semana, uma equipe de fiscalização do órgão federal analisou as condições da pista e a estrutura do aeródromo.

Esse trâmite faz parte do processo de homologação do aeroporto e regulamentação junto ao Comando da Aeronáutica e Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC). O parecer regulamenta também o uso do espaço aéreo.

Desde janeiro a Prefeitura de Nova Mutum trabalha para mudar o perfil do Aeroporto de privado para público. Em maio o 4º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV) emitiu parecer favorável para transformar o Aeroporto Brigadeiro Eduardo Gomes com sede em Nova Mutum de privado para público.

O Terminal de Embarque e Desembarque do Aeroporto foi inaugurado em março de 2017. O Aeroporto Brigadeiro Eduardo Gomes conta com uma pista de 1.600 metros de comprimento toda pavimentada com 24 metros de largura.

O prefeito Adriano Pivetta concentra esforços para que a homologação seja feita nos próximos dias, uma vez que o Município tem um acordo com a empresa ASTA Linhas Aéreas, para que a empresa comece a operar voos comerciais interligando Nova Mutum a Cuiabá com conexões para todo País. “Este é o primeiro passo, queremos iniciar as operações com a Asta, mas nossa equipe vai trabalhar para atrairmos mais empresas que façam essas pontes regionais, com isso integraremos Nova Mutum a malha aérea de todo o País”, destaca Pivetta.

Conforme o secretário de Planejamento Mauro Manjabosco a equipe fez pequenos apontamentos sobre a necessidade de adequações. “Foram apontamentos pontuais, todos já sanados coma presença dos próprios fiscais, acredito que nos próximos dias teremos novidades sobre a operação de nosso aeroporto”, destaca.

A Asta Linhas Aéreas firmou uma parceria para iniciar as operações com uma linha diária entre Nova Mutum e Cuiabá. A empresa atua desde 1995 em Mato Grosso ofertando serviços de transporte de cargas e passageiros. Atualmente a Asta está em 10 cidades mato-grossenses e deve ter sua malha ampliada para outros 10 municípios neste ano.

A empresa utiliza aeronaves modelo Grand Caravan, conhecido mundialmente pela sua versatilidade e robustez, sendo capaz de operar com grande capacidade de carga em localidades remotas. As aeronaves tem capacidade de transportar 09 passageiros e 02 tripulantes. Tem autonomia de voo de 06 horas e 30 minutos, voando a uma velocidade média de 300 KM/H.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Seção de combate a incêndios do aeroporto de Sinop será ampliada

Seção de combate a incêndios do aeroporto de Sinop será ampliada


A prefeitura abriu outra licitação para executar mais obras no aeroporto municipal João Figueiredo. O objetivo, desta vez, é ampliar a seção de combate a incêndios. O certame é na modalidade tomada de preços e o prazo de execução do empreendimento será, de no máximo, 60 dias.

As propostas das empreiteiras interessadas serão recebidas no dia 21 de agosto. O certame estima que a contratação dos serviços poderá custar até R$ 117 mil.

No final de julho, conforme Só Notícias já informou, a prefeitura abriu tomada de preços visando selecionar uma empresa para fazer as sinalizações horizontal e vertical da pista de pouso. A contratação está estimada em R$ 391 mil. As propostas das empresas serão abertas no dia 17 deste mês. O prazo para execução dos serviços é de, no máximo, 30 dias.

Na semana anterior, por outro lado, a prefeitura homologou a proposta de R$ 299 mil, apresentada por uma empreiteira, para ampliação do pátio de aeronaves, da área de escape ao final da pista (conhecida como Resa), e drenagem. O valor ficou abaixo do teto da tomada de preços, que estimava gastos de até R$ 305 mil com o empreendimento. O prazo máximo para execução da obra é de 90 dias.

A prefeitura também abriu pregão eletrônico para comprar cinco veículos para uso no João Figueiredo. O custo das aquisições é estimado em R$ 327 mil, porém, o valor final ainda não foi divulgado (as propostas foram abertas no dia 27 de julho).

Serão comprados três carros “de passeio”, com capacidade para até cinco passageiros. Cada um é estimado em R$ 41,1 mil. A licitação também visa a aquisição de uma “pick up”, para transporte de cargas e até quatro passageiros, estimada em R$ 55 mil. O quinto veículo é uma caminhonete 4×4, que pode custar até R$ 139 mil.

Já as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros devem ser concluídas este mês. O contrato prevê a construção de mais 4 salas para o setor administrativo, ampliação do check-in local, local para instalação de uma guarnição policial, mais guichês para locação de veículos, revisões na parte elétrica, pintura e reformas no banheiro.

O aeroporto de Sinop deve ser privatizado ainda este ano. Também estão no pacote de concessões os aeroportos de Barra do Garças, Várzea Grande, Alta Floresta e Rondonópolis. Juntos, devem atrair investimentos superiores a R$ 700 milhões, conforme estimativa do governo federal. As unidades devem ser repassadas à iniciativa privada por um período de 30 anos.