quinta-feira, 22 de agosto de 2019

#PUBLICAÇÃO1000 - Azul expande malha no Mato Grosso em parceria com Asta; operação começa em 90 dias

#PUBLICAÇÃO1000 - Azul expande malha no Mato Grosso em parceria com Asta; operação começa em 90 dias
Adalberto Bogsan e Marcelo Bento Ribeiro
Atender mercados regionais está no DNA da Azul Linhas Aéreas desde sua fundação, em 2008. Hoje (22), a aérea deu mais um passo para a consolidação dessa estratégia ao firmar um acordo interline com a Asta, empresa sub-regional que opera no interior do estado do Mato Grosso. Com a novidade, que deve entrar em vigor em até 90 dias, a Azul agrega sete destinos no estado e passa a atender 111 cidades brasileiras.
As duas empresas que transportam passageiros há praticamente o mesmo tempo agora somam forças para incrementar os negócios e expandir a atuação, com benefício direto aos consumidores. Assim que a parceria for iniciada – o que depende apenas da conclusão de um processo de certificação da Asta junto à International Air Transport Association (Iata) e da integração de sistemas – os clientes poderão comprar passagens nos canais de venda das duas empresas, em um único tíquete e com valores negociados.
“Existe um enorme potencial espalhado pelo Brasil inteiro e a demanda não está apenas em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em Brasília. O País continua se interiorizando via agronegócios e mineração e essa parceria nos leva a uma região que é muito forte economicamente, mas que não tem aeroportos com estrutura para receber uma aeronave como os ATRs que operamos”, pontuou Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Alianças da Azul.
Dados de órgãos oficiais de aviação corroboram a leitura do executivo, já que o número de voos domésticos per capta no Brasil é de apenas 0,5 – o que quer dizer que cada brasileiro viaja “meia vez” por ano. No México e na Colômbia, essa taxa chega a 0,7; no Chile é de 1,2; e, nos Estados Unidos, 2,6.
Acordo inédito
Essa é a primeira parceria doméstica da Azul, que reforçou o plano de expandir a operação para outras 30 cidades potenciais nos próximos anos. A possibilidade de usar o mesmo modelo de acordo não foi descartada, entretanto, a quantidade pequena de empresas sub-regionais em atuação pelo País engessa a expansão por essa via. “Não temos nada de concreto”, frisa Bento.
Fundada em 1995, a Asta operou até 2018 como empresa de táxi aéreo. Inicialmente focada em cargas, a companhia recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2009 para operar voos regulares com passageiros, o que hoje representa 95% do negócio. No ano passado, começou o processo legal para se tornar uma linha aérea e aguarda apenas a obtenção do Iata Standard Safety Assessment (Issa), certificação de  participação voluntária que garante a combinação de qualidade e segurança das operações para empresas menores.
O documento aumenta a projeção das empresas, o que dá à Azul segurança para firmar o acordo interline. Em termos de negócios, José Luiz de Oliveira Neto, diretor financeiro da Asta projeta 30% de aumento nas receitas quando a operação estiver consolidada, o que deve acontecer entre oito e dez meses após o início da parceria.
A operação conjunta será realizada em três aeronaves modelo Cessna Grand Caravan, de nove lugares partindo de Cuiabá para Água Boa, Canarana, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde e Tangará da Serra, além de Cuiabá e Rondonópolis, onde a Azul também atua. “A malha foi montada de forma a garantir oferta complementar de voo nos destinos onde já temos presença e em horários que permitam rápida conexão com nossos voos”, diz Bento.
Além de trazer comodidade ao passageiro – com reembarque eficiente, economia de tempo e facilidades como check in único e despacho de bagagens direto ao destino final -, a iniciativa também facilita a vida financeira dos clientes corporativos do agronegócio, maior filão da sub-regional. “O viajante pode ir e voltar no mesmo dia ou fazer apenas um pernoite, o que diminui o custo para as empresas”, defende Adalberto Bogsan, CEO da Asta.
Outros dois Cessna Grand Caravan se juntarão à frota da Asta ainda neste ano e, em março de 2020, a companhia terá seu primeiro Twin Otter. A aeronave tem capacidade para 19 passageiros para atender às cidades com maior demanda, como Rondonópolis e Primavera do Leste que têm voos diários e chegam a duas frequências às segundas e às sextas-feiras.
Bogsan reforça que a estratégia da empresa é crescer, sem perder sua identidade de empresa sub-regional. “Queremos evoluir em número de aeronaves e não no tamanho delas. A ideia é ter aviões que acomodem 40 passageiros, no máximo, para continuarmos atendendo a esse perfil”, finaliza.

Azul planeja operações para Santa Cruz de La Sierra a partir de Cuiabá

Azul planeja operações para Santa Cruz de La Sierra a partir de Cuiabá
Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Alianças da Azul
A Azul já tem no radar uma nova operação internacional. A aérea planeja operar a rota entre Cuiabá, no Mato Grosso, e a cidade de Santa Cruz de La Sierra na Bolívia. A empresa depende apenas da resolução de questões legais e de infraestrutura que permitam a internacionalização do aeroporto de Cuiabá.
“Há algum tempo está nos planos da Azul voar para a Bolívia e nós queremos fazer isso a partir de Cuiabá. O grande problema ainda é a questão da internacionalização do aeroporto, resolvida esta questão este primeiro destino a partir de Cuiabá seria Santa Cruz de La Sierra. É uma rota que também é muito interessante para o agronegócio”, explica Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Alianças da Azul.
A expectativa é que após a concessão do aeroporto, realizada em março, os procedimentos para garantir a infraestrutura necessária para a internacionalização sejam agilizados. “Conversamos frequentemente como os novos administradores do aeroporto para saber desta possibilidade”, completa.
O aeroporto foi adquirido pelo Consórcio Aeroeste por R$ 40 milhões, no bloco que incluía ainda os aeroportos de Sinop e Rondonópolis, nos quais a Azul também opera, além de Alta Floresta.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Doação de área pode resolver problema jurídico do aeroporto de Barra do Garças

Doação de área pode resolver problema jurídico do aeroporto de Barra do Garças
O ato de doação da área de 174 hectares referente ao aeroporto de Barra do Garças, ocorreu na sexta-feira (16/8), na sede do Ministério Público Federal (MPF). Sem a negociação entre a prefeitura e o proprietário do terreno, que tornou a unidade regular, o município corria o risco de perder convênio com o governo federal que deve investir R$ 35 milhões no local.    
Em julho, o MPF revelou a possibilidade de desmobilização do terreno do aeroporto de Barra do Garças, ao abrir um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades. Segundo a ação, a União não teria o registro imobiliário da área ocupada pela unidade.    
Ocorria que, mesmo funcionando há 50 anos, o aeroporto não tinha documentação para a área exata onde funciona. Segundo a procuradoria do município, a escritura existente era fria, com uma matrícula deslocada. A União detinha 250 hectares para o funcionamento da unidade, mas não havia documentação referente ao local que ela, de fato ocupava.    
Em negociações com os proprietários da área, a prefeitura de Barra do Garças e o MPF, ficou acordado a doação de 174 hectares, área efetivamente utilizada pelas estruturas do aeroporto. O terreno havia sido vendido, então o ex-proprietário, José Carlos Marques Nogueira com sua esposa, Thaís Regina Ferrari Nogueira, arcaram com a doação de 50% e o comprador, José Geraldo Garla, doou o restante.    
Assessoria
Aeroporto de Barra do Garças MPF
Na sede do MPF, em Barra do Garças, município e proprietários de fazenda, negociaram doação
A Secretaria de Patrimônio da União já havia se manifestado, considerando que a posse por parte do governo seria incontestável, já que o aeroporto funciona, no local, desde a década de 1960.    
Mas a preocupação do município era em perder o convênio com o governo federal, que deve liberar R$ 35 milhões para investimento na unidade. Com a área devidamente registrada para o aeroporto, o montante poderá ser aplicado na construção de um novo terminal de passageiros de 800 metros quadrados, nova pista de taxiamento e pátio de aeronaves, além da regularização das faixas de pista.

Vale destacar que o aeroporto de Barra do Garças foi construído na gestão do ex-prefeito Carolino Gomes dos Santos (1983 a 1988) e apresentou essa dificuldade com relação á area cuja matrícula era particular e se tornou um dilema que se arrastou por vários anos. A novela terminou com esse acordo celebrado em prol do aeroporto. 

Parabéns à todos os envolvidos neste ato que mantém aeroporto em atividade e com perspectivas de receber mais investimentos

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Rondonópolis poderá receber voos de mais uma companhia

Rondonópolis poderá receber voos de mais uma companhia
Modelo de aeronave que é operado pela MAP – ATR 72 (fotos: Divulgação)
A MAP Linhas Aéreas, empresa que atua na aviação regional entre os estados do Amazonas e o Pará, poderá vir a operar voos também para Rondonópolis. Informações iniciais dão conta de que a companhia, possivelmente, disponibilizará voos partindo da cidade com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), mas ainda não há informações confirmando a quantidade de voos semanais e nem quando a empresa começará, de fato, a atuar na linha.
A notícia de que a MAP poderá vir a operar no aeroporto local foi divulgada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que confirmou a alocação provisória dos 41 horários diários de partidas e chegadas (slots) da extinta Avianca Brasil no Aeroporto de Congonhas, sendo que a MAP conseguiu reservar para si 12 slots, como é chamado o direito de pousar ou decolar em aeroportos congestionados, e solicitou licença para operar voos para Rondonópolis e mais outras seis cidades.
A aeronave usada será o modelo ATR 72, que tem capacidade para até 74 passageiros. A informação, mesmo que preliminar, é um alento para as pessoas que precisam constantemente viajarem para São Paulo e vice-versa.
A MAP Linhas Aéreas é uma companhia brasileira sediada em Manaus, fundada e homologada no ano de 2011. Atualmente, operam no aeroporto de Rondonópolis a companhia Azul e América do Sul-Táxi Aéreo (Asta).

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Empresa aérea confirma voos entre Lucas do Rio Verde a Cuiabá

Empresa aérea confirma voos entre Lucas do Rio Verde a Cuiabá
Operação dos voos entre Lucas do Rio Verde e Cuiabá começa no próximo dia 27 (terça-feira)

Conforme adiantado pelo Portal da Cidade, Lucas do Rio Verde passará a contar com voos regulares interligando o Aeroporto Bom Futuro a Cuiabá. Os serviços serão prestados pela Asta Linhas Aéreas e começarão a operar a partir da próxima terça-feira (27).

O anúncio do transporte de passageiros entre as duas cidades foi adiado por questões burocráticas, mas a direção da companhia emitiu nota informando que, a partir de hoje (quarta-feira, 13), estão confirmadas as rotas para Barra do Garças e Sinop, além de Lucas do Rio Verde.

O diretor comercial da Asta Linhas Aéreas, Jean Carlos, disse ao Portal da Cidade que a implantação dos voos entre o Aeroporto Bom Futuro e Cuiabá era uma demanda de muitos empresários da região. Além disso, ele destacou que, graças a uma parceria com outra companhia aérea, outros destinos poderão ser acessados a partir do aeroporto do município.

AGRONEGÓCIO – “Nosso foco são os passageiros do agronegócio, pessoas que precisam circular com agilidade, segurança e conforto pelas cidades do interior do estado (...) As altas demandas do segmento exigem uma logística de transporte que atenda esses clientes e a Asta está cumprindo esse papel”, explicou o executivo.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Asta inaugura hoje (13) linha aérea que atenderá Barra do Garças, Água Boa e Canarana

Asta inaugura hoje (13) linha aérea que atenderá Barra do Garças, Água Boa e Canarana

A Asta Linhas Aéreas realiza nesta terça-feira (13), o voo inaugural da linha comercial que atenderá três cidades do Vale do Araguaia e a Capital do Estado, Cuiabá. A chegada da aeronave Caravan está prevista para às 16h20 (horário de Brasília) no aeroporto de Barra do Garças. Essa será a terceira linha aérea com conexão em Barra.

Com as linhas Cuiabá e Goiânia da Azul Linhas Aéreas, Barra do Garças contará com voos para Água Boa e Canarana pela Asta. A empresa já opera com o transporte de passageiros desde 2009 em nove cidades de Mato Grosso, atendendo às regiões Norte, Médio-Norte e Centro-Sul do Estado e agora chega ao Leste.

A Asta Linhas Aéreas irá operar às terças e sábado, Cuiabá, Canarana, Água Boa e Barra do Garças, e às quartas e domingos, no sentido inverso, Barra do Garças, Água Boa, Canarana e Cuiabá. Os horários são compatíveis com os voos da Azul para Cuiabá e Goiânia, facilitando a vida dos usuários.

Nessa segunda-feira (12), o prefeito Roberto Farias recebeu em seu gabinete o diretor comercial da Asta, Jean Carlos Simi, que o convidou para comparecer ao aeroporto de Barra do Garças para o batismo oficial da aeronave. O prefeito destacou a implantação de mais uma linha área na região.

“A implantação da linha da Asta mostra o potencial do Araguaia e consolida Barra do Garças como cidadã-mãe da região e será um importante investimento para o desenvolvimento geoeconômico das cidades que serão beneficiadas, além de facilitar a vinda de empresários que desejam conhecer o potencial regional”, disse o prefeito, agradecendo a Câmara de Vereadores pelo trabalho em conjunto que garantem esses investimentos.

O diretor comercial da empresa, Jean Carlos agradeceu o apoio do prefeito Roberto Farias na implantação da linha. Segundo ele, a empresa chega à região para atender uma antiga demanda da população para a interligação área com Cuiabá e Goiânia e também a parceria com a Azul que garantirá conexões com as duas capitais.

“Os horários são os mesmos para atender a clientela que deseja fazer a conexão sentido a Capital do Estado ou Goiânia”, ressaltou, informando que os valores das passagens podem ser conferidos pelo site: www.voeasta.com.br

Da redação AguaBoaNews: uma passagem de Água Boa a Barra do Garças para o dia 17 de agosto custa 559,00 e de Barra a Goiânia a passagem é 385,00 totalizando: 944,00


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Consórcio Aeroeste deve antecipar vinda para Alta Floresta

Consórcio Aeroeste deve antecipar vinda para Alta Floresta
A empresa que irá assumir o Aeroporto Osvaldo Marques de Alta Floresta, o Consórcio Aeroeste, esteve em Alta Floresta no inicio dessa semana para uma série de reuniões com o prefeito Asiel Bezerra e também, conferir “in-loco” como funciona toda estrutura.
A previsão é de que o Consórcio antecipe a vinda para Alta Floresta e inicie o processo de transição público/privado já no inicio de setembro. Nesse primeiro momento deverá acontecer melhorias nos banheiros; sinalizações de informação; internet wi-fi gratuita; sistemas de climatização; escadas e esteiras rolantes; elevadores, entre outras intervenções.
O prazo dessa nova concessão terá a duração de 30 anos onde o concessionário terá liberdade para fixar as tarifas aeroportuárias dos diferentes serviços regulados para os passageiros (embarque, conexão, pouso e permanência), desde que a média de arrecadação das tarifas não ultrapasse a receita teto definida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O bloco Centro-Oeste, formado pelos aeroportos de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, em Mato Grosso, recebeu 2 propostas tendo como vencedor o Consórcio Aeroeste, que ofereceu R$ 40 milhões em virtude do forte perfil econômico do estado e principalmente, o crescimento do agronegócio e do turismo.
A decisão de privatizar os aeroportos foi anunciada pelo governo no segundo semestre de 2016.
FONTE: MT ESPORTE