domingo, 22 de dezembro de 2013

Copa faz empresa se interessar por linha Cuiabá/Santa Cruz

Copa faz empresa se interessar por linha Cuiabá/Santa Cruz

Foto: Jornal Oeste
Uma companhia aérea boliviana estuda a implantação de voo direto entre Santa Cruz de La Sierra e o aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo de Mato Grosso (Sindetur), Oiran Gutierrez, que se reuniu com os representantes da “BoA” (Boliviana Aviação) na semana passada, a intenção da empresa era colocar um voo direto para Campo Grande (MS) de “olho” no movimento com a Copa de 2014. “Eles estavam trabalhando como opção o Estado vizinho porque não sabem se o nosso aeroporto estará pronto como internacional”.

Na avaliação do presidente da Sindetur, o aeroporto de Várzea Grande deveria receber pelo menos voos da Bolívia durante o Mundial.

Ele frisa que é preciso um trabalho de cerca de 6 meses para conseguir um voo internacional, começando pelo estudo de viabilidade econômica. “A oportunidade é agora ou nunca porque quem está na vitrine é Cuiabá e não Campo Grande. Essa divulgação faz a diferença”, diz o presidente, ao estimar ainda uma redução de no mínimo 30% no custo das passagem com o “corredor” direto para a Bolívia.

“São 50 minutos até Santa Cruz de La Sierra, que atente quase todos os continentes. Não precisaríamos ir a São Paulo, passar por cima de novo da gente (MT) para ir à Colômbia, por exemplo. Mas tem que haver ações rápidas. Não é o empresário quem faz isso. É um posição de Estado”.

ESTRUTURA

Segundo o secretário de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, depois de concluído, o aeroporto de Várzea Grande terá uma estrutura melhor que a de Campo Grande, com condições de check in para voos internacionais, espaço duty-free e todas as condições e padrões para atender a demanda de voos internacionais.

Além da Copa, Vuolo acredita que a demanda por esses voos vai acontecer também por causa do custo, já que Mato Grosso tem uma posição geográfica privilegiada: no centro da América da Sul

FONTE: JORNAL OESTE

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Aeroporto de Sinop: Prefeitura licita R$220 mil em equipamentos de auxílio para pousos e decolagens

Aeroporto de Sinop: Prefeitura licita R$220 mil em equipamentos de auxílio para pousos e decolagens
Após determinação do Prefeito Juarez Costa, o Aeroporto Municipal João Batista Figueiredo receberá três equipamentos para auxilio de pousos e decolagens. Segundo a administração aeroportuária já está em processo licitatório a sala de comunicação, sistema de metereologia e cartas de navegação para procedimentos de pouso e decolagem mesmo com mau tempo. Serão investidos aproximadamente R$220 mil de recursos próprios.
Atualmente o terminal de Sinop é homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar em Visual Flight Rules(VFR) que são regras que evitam a colisão de aeronaves com obstáculos ou com outras aeronaves através da separação visual sob-responsabilidade do piloto. O piloto deve dividir sua atenção olhando aproximadamente 70% para fora da aeronave e 30% para os instrumentos de navegação e de vôo no painel da aeronave.

Além de oferecer mais segurança à tripulação e passageiros os aparelhos evitarão que aeronaves vindas de outros municípios deixem de pousar em Sinop devido a fortes chuvas, trovoadas ou fumaça quando houver.

Obras no Aeroporto não provocam suspensão dos voos

Obras no Aeroporto não provocam suspensão dos voos
Diferente do que havia sido programa inicialmente pela Gerência Técnica de Serviços Aeronáuticos – GTSA o Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco de Rondonópolis não terá seus serviços suspensos no início do ano de 2013 devido as obras de extensão e alargamento da pista de pouso. A afirmação é do secretário de Transporte e Trânsito do Município, Argemiro Ferreira, que garantiu nesta quinta-feira (19) que foi feito um replanejamento para não ter que paralisar as atividades de 1º de janeiro até 15 de março, como foi anteriormente previsto.  
Argemiro detalhou que uma reunião definitiva foi feita no início desta semana na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo – Sedtur, principal intermediadora dos R$ 20.892.913,14 - vindos do BNDES para a obra no Aeroporto em Rondonópolis; “O Notam é o documento emitido pela GTSA que dá regularidade ao tráfego aéreo no Brasil. Este documento define antecipadamente como será a atuação dos aeroportos e estava certo em um deles que não funcionaríamos os primeiros 75 dias de 2014. Mas houve um estudo e se achou uma saída para não ficarmos inativos. A Sedtur vai solicitar um novo Notam para substituir o primeiro e oficializar a reprogramação”, disse.
A saída será a de usar temporariamente a nova área de Taxiway (responsável pela organização das aeronaves) como pista de pouso, até que a principal seja alargada e a empresa contratada para o serviço finalize o projeto de extensão da mesma. “A obra da nossa pista principal não sofrerá nenhum atraso e os aviões também não ficarão impedidos de pousar. A área de taxiway terá total condição de receber a nossa demanda atual e com isso vamos resolver todos os problemas e não perder nada em nenhum sentido, nem tempo e nem o nosso transporte aéreo”, avaliou o secretário.
Obra
Até o momento cerca de 45% da obra já foram executadas. A pista auxiliar, com extensão de 2.244 metros e 25 metros de largura já está em fase de instalação de base para o pavimento. A pista principal, que hoje tem 30 metros de largura, vai passar a ter 40 metros. A extensão também crescerá em mais 407 metros, finalizando em 3.150 metros e dando condições de receber pousos e decolagens de aeronaves grandes, como o modelo Boeing 747.
A obra tem prazo final de entrega para 2015, no entanto, a intenção da direção da contratada, reforçada em reunião recente na prefeitura, é de concluir o projeto com um ano de antecedência, em julho de 2014. Outra adequação prevista para o aeroporto é a reestruturação da área de embarque e desembarque de passageiros, ampliando de 1.350 m² para 13.500m².
Para o secretário Argemiro, com a mudança será possível a instalação de um minisshopping com lojas de variados segmentos, além de uma praça de alimentação maior do que a atual.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Após investir R$ 80 mi, governo quer terceirização do aeroporto

Após investir R$ 80 mi, governo quer terceirização do aeroporto

Victor Cabral

  
Foto: Rodinei Crescêncio
Foto: Rodinei Crescêncio -- Secretário Francisco Vuolo defende terceirização
Secretário Francisco Vuolo defende terceirização
Com investimento de R$ 80,5 milhões - sendo R$ 3 milhões só de aditivo - para reforma do Aeroporto Marechal Rondon, o governo do Estado defende que , depois de pronto, o terminal aeroportuário de Cuiabá/Várzea Grande seja terceirizado. A justificativa para repassar os serviços à iniciativa privada é a de que com a terceirização a logística de Mato Grosso será ampliada. O aeroporto está em obra desde dezembro de 2012 e foi considerado, recentemente, pela segunda vez consecutiva, o pior do País.
  A expansão do aeroporto ficaria a cargo da empresa vencedora do processo licitatório. A intenção é que seja criada uma pista própria para aviões cargueiros e ampliar o terminal. “Ai nós [Mato Grosso] teríamos condições de abastecer não só o Brasil como também toda a América do Sul”, argumenta o secretário estadual de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo. O superintendente regional do Centro-Oeste da Infraero, Gustavo Schild, por sua vez, garantiu que o governo federal não vai privatizar o terminal.
  Para Vuolo, o sistema aeroportuário de Mato Grosso precisa ter mais integração de carga. Além disso, ele ainda defende que se tenha também mais movimentação social entre os municípios. “Com a infraestrutura que o aeroporto de Cuiabá/Várzea Grande tem não pode só pensar na estrutura aeroportuária”, detalha.
  Exemplificando, Vuolo cita o aeroporto de Sinop, que mesmo conseguindo receber mais estrutura a cidade ainda precisaria investir em hotelaria, para que, assim, consiga receber voos com maior número de passageiros que procurariam os hotéis do município. Para ampliar os aeroportos do Estado, o governo fechou parceria com o governo federal, por meio da secretaria de Aviação Civil (Sac), que é ligada à Presidência da República.
  O investimento será em 17 aeroportos de Mato Grosso. Segundo Vuolo, eles sairão de um padrão considerado ruim para um melhor. Ele ressalta que, pelo menos para agora, é preciso, no mínimo, boas condições de voos regionais. A expectativa é que, com a parceria entre governo estadual e federal, em um ano um bom retorno.
  Reforma
  Com a reforma, o aeroporto aumentará sua capacidade de passageiros, passando dos atuais 2,5 milhões para 5,7 milhões por ano. A obra amplia a área construída de 5.460 para 13,2 mil metros quadrados. A reforma está sob a responsabilidade do Consórcio Marechal Rondon - formado pelas empresas Engeglobal, Farol Empreendimentos e Multimetal Engenharia.

FONTE: RDNEWS