domingo, 8 de dezembro de 2013

Após investir R$ 80 mi, governo quer terceirização do aeroporto

Victor Cabral

  
Foto: Rodinei Crescêncio
Foto: Rodinei Crescêncio -- Secretário Francisco Vuolo defende terceirização
Secretário Francisco Vuolo defende terceirização
Com investimento de R$ 80,5 milhões - sendo R$ 3 milhões só de aditivo - para reforma do Aeroporto Marechal Rondon, o governo do Estado defende que , depois de pronto, o terminal aeroportuário de Cuiabá/Várzea Grande seja terceirizado. A justificativa para repassar os serviços à iniciativa privada é a de que com a terceirização a logística de Mato Grosso será ampliada. O aeroporto está em obra desde dezembro de 2012 e foi considerado, recentemente, pela segunda vez consecutiva, o pior do País.
  A expansão do aeroporto ficaria a cargo da empresa vencedora do processo licitatório. A intenção é que seja criada uma pista própria para aviões cargueiros e ampliar o terminal. “Ai nós [Mato Grosso] teríamos condições de abastecer não só o Brasil como também toda a América do Sul”, argumenta o secretário estadual de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo. O superintendente regional do Centro-Oeste da Infraero, Gustavo Schild, por sua vez, garantiu que o governo federal não vai privatizar o terminal.
  Para Vuolo, o sistema aeroportuário de Mato Grosso precisa ter mais integração de carga. Além disso, ele ainda defende que se tenha também mais movimentação social entre os municípios. “Com a infraestrutura que o aeroporto de Cuiabá/Várzea Grande tem não pode só pensar na estrutura aeroportuária”, detalha.
  Exemplificando, Vuolo cita o aeroporto de Sinop, que mesmo conseguindo receber mais estrutura a cidade ainda precisaria investir em hotelaria, para que, assim, consiga receber voos com maior número de passageiros que procurariam os hotéis do município. Para ampliar os aeroportos do Estado, o governo fechou parceria com o governo federal, por meio da secretaria de Aviação Civil (Sac), que é ligada à Presidência da República.
  O investimento será em 17 aeroportos de Mato Grosso. Segundo Vuolo, eles sairão de um padrão considerado ruim para um melhor. Ele ressalta que, pelo menos para agora, é preciso, no mínimo, boas condições de voos regionais. A expectativa é que, com a parceria entre governo estadual e federal, em um ano um bom retorno.
  Reforma
  Com a reforma, o aeroporto aumentará sua capacidade de passageiros, passando dos atuais 2,5 milhões para 5,7 milhões por ano. A obra amplia a área construída de 5.460 para 13,2 mil metros quadrados. A reforma está sob a responsabilidade do Consórcio Marechal Rondon - formado pelas empresas Engeglobal, Farol Empreendimentos e Multimetal Engenharia.

FONTE: RDNEWS

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