quinta-feira, 31 de julho de 2014

Secopa e empreiteira não apresentam cronograma de conclusão do aeroporto

Os integrantes do Movimento Internacionalização Já, que foi deflagrado no aeroporto Marechal Rondon, no último dia 22 de julho, continuam aguardando a autorização para uma visita técnica nas obras do aeroporto. Durante a mobilização, o superintendente em exercício da Infraereo, Laelson Augusto do Nascimento, informou que a diretoria do aeroporto se reuniria em Brasília junto com representantes da Secopa e do consórcio responsável pela obra, para discutir o cronograma de execução das obras, mas a reunião não aconteceu.
Os representantes dos segmentos organizados cobram da Infraero informações quanto ao término das obras e que sejam apontados os reais problemas que sendo enfrentados, para que providências sejam tomadas. O presidente do  Sindicato das Empresas de Turismo, Oiran Gutierrez e o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares  e Similares, Luiz Carlos Nigro, informam que a diretoria da Infraereo ainda não dispõe de um cronograma das obras para ser repassado  ao movimento.  
Durante o mês de junho, as entidades que integram o movimento, se reuniram duas vezes com a delegada da Receita Federal, Marcela Maria de Matos, para discutir o sistema de alfândega no aeroporto para que os vôos internacionais tivessem continuidade após a Copa do Mundo. Mas a delegada ressaltou que o sistema de alfandegamento volta a ser operado com a conclusão das obras do aeroporto.
No período da Copa, um ato  internacionalização provisória, atendeu vôos do Chile, Colômbia, Rússia, Nigéria, México e Estados Unidos, conforme as exigências da entidade internacional Fifa. A companhia Boliviana Amaszonas também realizou vôos para Santa Cruz de La Sierra, que tem conexão para os países andinos, América do Sul e outros. Após o mundial em Mato Grosso, os embarques e desembarques internacionais foram suspensos, sob a alegação da falta de estrutura adequada para o trabalho de alfândega. 
O Movimento Internacionalização Já luta pela continuidade dos vôos internacionais, visando a abertura de novos mercados, que refletem diretamente no desenvolvimento do Estado nas áreas do turismo, Comércio, Indústria e Serviços. As entidades esperam uma solução para o alfandegamento definitivo e não temporário como ocorreu durante a Copa do Mundo.
O movimento conta com a participação dos Sindicato das Empresas de Turismo; Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Restaurantes, Bares  e Similares; Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores; Sindicato das Empresas Prestadoras  de Serviços do Transporte Aéreo; Sindicato  das Empresas Organizadoras de Eventos;  Conselho Nacional de Turismo; Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Várzea Grande; Associação brasileira dos Bares e Restaurantes, Associação Brasileira de Agentes de Viagens; Sindicato dos Guias de Turismo; Convention Bureau; Federação dos Trabalhadores em Turismo; Federação do Comércio, Clube de Diretores Lojistas, Senac, Sebrae, além de outros.


Fonte: Folha Max

0 comentários: