sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Voos diretos de Rondonópolis para Cuiabá serão cancelados



Com a nova opção de voos, onde Rondonópolis passa a contar, a partir do dia 4 de fevereiro de 2019, com linha direta para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), os voos regulares da Azul Linhas Aéreas entre Rondonópolis e Cuiabá e vice-versa, serão cancelados no começo daquele mesmo mês. O último voo deste destino está previsto para ocorrer no dia 1º de fevereiro do ano que vem. Segundo informado pela assessoria de comunicação da empresa aérea, o cancelamento do voo foi determinado por motivos estratégicos, com o foco de melhorar a malha viária e atendimento aos usuários.

Para o empresário Helmute Hollatz, a opção de voos entre Rondonópolis e Cuiabá é muito importante para os segmentos econômicos, comerciais e sociais. “Esta alternativa não deve deixar de existir. Tive uma informação de um representante da empresa aérea que, na verdade, o que vai ocorrer é uma adequação da rota, que poderá continuar existindo, mas com três voos durante a semana”, disse o empresário.

Conforme a turismóloga Denise Tolosa, a opção de voo entre o município e a Capital do Estado é bastante procurada. “Estes voos estão sempre lotados. É uma opção importante, principalmente para os segmentos empresariais. Agora, teremos a opção Rondonópolis a Campinas que é muito boa para a cidade. No entanto, a rota para Cuiabá deveria continuar”, externou.

Para a turismóloga, o voo marca a volta das operações comerciais regulares com jatos em Rondonópolis. A companhia Azul irá realizar essa operação com o modelo E-Jets, da Embraer, com capacidade para até 118 passageiros.

“Agora, o que preocupa é que vai aumentar o fluxo de passageiros no aeroporto local, que ainda não dispõe de estrutura adequada, pois as pessoas, com os voos já existentes e com fluxo menor, estão ficando de pé na sala de embarque. Imagina com o aumento de mais de cem passageiros a cada voo. No aeroporto, falta estrutura nos banheiros, na sala de embarque, esteiras para bagagem. Precisamos de mais estrutura para atender a demanda”, cobrou.

Aliás, essa preocupação foi tema de uma reportagem veiculada pelo A TRIBUNA em sua edição de ontem.

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