Como o aeroporto de Rondonópolis vai deixar de ser alternativo para se tornar destino, Dionísio Carlos explica que projetou as principais estruturas existentes nos grandes aeroportos. A saguão terá dois pisos. Em baixo, diz que haverá espaços para companhias aéreas, lanchonete, sanitários, fraldário, espaço para empresas de aluguel de veículos, táxis, informações e estruturas de segurança e administração geral. Na parte superior, haverá espaço para restaurante, pequenas lojas e os espaços de embarque e desembarque, com acesso direto às aeronaves através de “fingers” (passarelas elevadas entre o terminal e a aeronave), estrutura ainda inexistente em Várzea Grande. Do mezanino, os passageiros terão vista completa para a pista.
O acesso entre os pisos será por meio de escadas rolantes e elevadores. Conforme Dionísio Carlos, o grande diferencial do projeto arquitetônico do terminal de passageiros do aeroporto local será a cobertura ondulada, formando duas espécies de ondas e permitindo maior entrada da luz natural. Também optou por usar muito vidro na estrutura. Na parte da noite, adianta que terá uma iluminação decorativa. Também haverá a ampliação do espaço do estacionamento. Novos equipamentos serão adquiridos.
NOVO CAMINHÃO – Mais uma novidade é que, nas próximas semanas, o aeroporto de Rondonópolis vai receber um segundo caminhão de combate a incêndio. A informação foi repassada por Jairo Pradela, da Secretaria de Estado de Turismo.
Obras que iniciam neste mês foram viabilizadas pelo Estado
Como se trata de dois projetos distintos, vale enfatizar que os recursos das obras que estão previstas para serem iniciadas neste mês no aeroporto de Rondonópolis foram viabilizados pelo Governo do Estado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), através do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). São cerca de R$ 21 milhões.
Conforme já informado pelo A TRIBUNA, a pista de pouso e decolagem passará de 30m para 45m de largura e será aumentada para 2.460m de extensão. Será implantada e pavimentada uma pista de taxiamento, com 2.022m, paralela a de pouso e decolagem com acesso as duas cabeceiras, e será instalado o sistema Precision Approach Path Indicator (Papi), que se trata de um indicador de trajetória de aproximação de precisão, usado em dias de tempo ruim. Serão adquiridos ainda equipamentos, como Raio-X de bagagem e esteira para distribuição das bagagens despachadas.
Com esses investimentos, o aeroporto de Rondonópolis terá capacidade para receber aeronaves com capacidade para 150 passageiros, segundo informado pelo Estado. O secretário estadual de Turismo em exercício, Jairo Pradela, informou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já emitiu a autorização para as obras e que, desta forma, a ordem de serviço deve ser emitida nos próximos dias. Nesse caso, a empresa Ensercon será responsável pelas obras.
A previsão é que essas obras fiquem prontas até fevereiro de 2014.
Novo terminal será construído por programa do Governo Federal
A ampliação do terminal de passageiros do aeroporto de Rondonópolis faz parte do Programa de Investimentos em Logística de Aeroportos Regionais, do Governo Federal, que investirá em todo o Brasil cerca de R$ 7,3 bilhões na expansão da aviação regional, sendo cerca de R$ 330 milhões em 13 cidades de Mato Grosso.
O secretário estadual de Turismo em exercício, Jairo Pradela, observa que estão sendo definidas agora as planilhas de custos do projeto previsto para Rondonópolis. A estimativa é de que as novas obras custem entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões. O levantamento dos custos, junto com o projeto arquitetônico, será protocolado posteriormente junto ao Banco do Brasil e, em seguida, será enviado para Brasília, para a validação.
Jairo Pradela informou que o Governo do Estado e a Prefeitura de Rondonópolis estão trabalhando em conjunto para agilizar os projetos necessários. Mais adiante, externa que será preciso um trabalho do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Turismo para dar agilidade na liberação dos recursos. A contratação das obras será pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
Conforme Jairo Pradela, há condições da ampliação no terminal de passageiros e da construção da torre de controle aéreo e da unidade de combate a incêndio serem iniciadas ainda em 2013. Ele adianta que há esforços para terminar esse serviço até a Copa de 2014, mas, caso não seja possível, pretende-se concluí-lo ainda no próximo ano.
O Banco do Brasil será o agente responsável pela liberação dos recursos no programa.
Fonte: A TRIBUNA MT
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