sábado, 9 de novembro de 2019

Enquanto consórcio não assume: Aeroporto de Rondonópolis está sem empresa de limpeza



Enquanto o Consórcio Aeroeste, que venceu o leilão para a concessão da exploração do Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco não assume em definitivo a sua gestão, passageiros seguem reclamando do descuido com a estrutura e com a sujeira que se acumula em alguns pontos, principalmente na entrada do aeroporto.

Ele ainda é gerido pela prefeitura de Rondonópolis e, até alguns dias atrás, a limpeza no local era feita pela companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), mas o seu contrato foi encerrado e, no momento, não há nenhuma empresa encarregada do serviço.

O Consórcio Aeroeste venceu um leilão promovido pelo Governo Federal e adquiriu a concessão de quatro aeroportos em Mato Grosso, tendo pago R$ 40 milhões pelos mesmos no ato da assinatura do contrato, em setembro passado, por uma concessão de 30 anos. Após isso, teve início um período de transição que resultará na entrega da gestão para a empresa, mas somente a partir de janeiro do ano que vem.

Segundo informações divulgadas anteriormente pela prefeitura, durante o período de transição, os servidores municipais que atuam no Marinho Franco e os serviços prestados pelo poder público municipal seriam mantidos, mas passada a transição, a gestão ficará integralmente a cargo do Consórcio, que também adquiriu a concessão dos aeroportos de Várzea Grande, Sinop e Alta Floresta.

A estátua do maestro Marinho Franco, que dá nome ao aeroporto, começa a se desgastar com a ação do tempo – (Foto: Denilson Paredes)


Até o final da transição, a empresa terá que entregar para o Governo Federal o seu Plano de Transição Operacional (PTO), o Plano de Exploração Aeroportuária (PEA) e o Plano de Gestão de Infraestrutura (PGI), que serão avaliados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a posterior homologação da concessionária como nova administradora dos aeroportos. O consórcio ainda assumiu o compromisso de investir R$ 386,7 milhões nos aeroportos do Bloco Centro-Oeste durante a vigência da concessão.

OUTRO LADO
Questionada sobre a sujeira que começa a se espalhar pelo aeroporto, a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Setrat) informou apenas que o contrato com a Coder foi de fato encerrado e que trabalha para que o serviço seja executado na semana que vem no Marinho Franco.

Atualmente, passam pelo aeroporto cerca de 70 mil passageiros por mês e conta com voos operados pela Azul Linhas Aéreas, que partem de Rondonópolis com destino a Campinas (SP) e pela companhia Asta, que faz linha para a cidade de Cuiabá.

FONTE: A TRIBUNA

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