O assunto era tratar das questões que têm envolvido o Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco, como supostos problemas com segurança e o cancelamento do voo entre Rondonópolis a Campinas (SP) a partir do dia 1º de março, que é operado pela Azul Linhas Aéreas.
Segundo o procurador da República, Rondonópolis é uma cidade que cresce e se desenvolve e tem potencial para manter voos comerciais, contudo, há uma crise nacional que pode estar influenciando na diminuição de dias de voos e ainda cancelamentos. “Sabemos que necessariamente estas condições podem não estar ligadas à segurança, mas tanto nós como a prefeitura buscamos garantir mais segurança no aeroporto, tanto que quando fiz a recomendação para a compra do Papi e do RNAV, a prefeitura já havia se adiantado e estava providenciando a compra”, explicou Gopfert.
O Papi e o RNAV, conforme Argemiro Ferreira, devem ter a compra finalizada em aproximadamente 60 dias, mas destacou que é possível que as melhorias em segurança não sejam o bastante para trazer mais voos para a cidade em função da atual crise econômica do país. Mesmo assim, Argemiro negocia mais voos com a Passaredo e novas linhas com a Avianca.
O diretor da Azul Linhas Aéreas, Marcelo Bento, também defendeu que a decisão da empresa em cancelar o voo de Rondonópolis e Campinas não tem nada a ver com a segurança do aeroporto de Rondonópolis. “A Azul cancelou o voo por questões conjunturais como a retração da economia, a taxa elevada de câmbio que atinge diretamente os nossos custos e reajustes na malha aérea, que não atingem somente Rondonópolis, mas várias regiões do Brasil”, informou Bento.
A ANAC, por meio de ofício, informou ao MPF que o tamanho da pista do Aeroporto Municipal de Rondonópolis não tem problemas para ser operado, porque quem decide são as companhias aéreas. São elas que decidem se a pista é adequada para os pousos e decolagens, o que não impediria um turbo jato de utilizar a pista do aeroporto.
Pelo Observatório Social participaram da reunião, Roberto Cavalcante de Mendonça e Shirlei Mesquita Sandim.
Fonte: FOLHA MAX
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