Equipamentos do aeroporto de Rondonópolis ainda estão sem previsão de operação
Os sistemas de segurança que auxiliam as aeronaves nos pousos e decolagens, especificamente o Papi e o Rnav, ainda não têm previsão de entrar em operação no Aeroporto Municipal de Rondonópolis. A licitação de aquisição e implantação dos sistemas Papi e Rnav foi feita pela Prefeitura no dia 4 de abril deste ano, representando um custo de R$ 880 mil, mas o processo de homologação desses sistemas ainda não foi concluído. A garantia de instalação e funcionamento dessas tecnologias vem desde janeiro deste ano, quando foi registrado um incidente com uma aeronave da Passaredo.
Na verdade, o Papi e o Rnav são uma grande cobrança da sociedade local ultimamente, pois minimizarão os problemas com cancelamento de voos ou aterrissagem quando de condições meteorológicas desfavoráveis. A empresa vencedora da licitação para implantação dos equipamentos foi a Braxton Sistemas e Serviços, do Rio de Janeiro. O Papi, por exemplo, é constituído por um conjunto de luzes instaladas ao lado da pista, com o objetivo de auxiliar as aeronaves na aproximação com o solo. A instalação do Papi foi encerrada desde o começo de junho deste ano, restando a homologação do sistema.
Desde junho, a Prefeitura de Rondonópolis está à espera da conclusão dos procedimentos burocráticos visando garantir a operacionalização dos sistemas. Ontem (1º/8), o secretário municipal de Transporte e Trânsito, Argemiro Ferreira, disse ao Jornal A TRIBUNA não ser possível dar um prazo para colocar em operação o Papi e o Rnav no Aeroporto Municipal, pois atesta que os procedimentos atuais são alheios à competência da municipalidade. Ele assegurou que os compromissos firmados pela Prefeitura, inerentes ao Papi e Rnav, estão todos concluídos.
Argemiro destacou que, em relação ao Rnav, falta apenas a publicação da homologação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Inclusive, informou que o Grupo Especial de Inspeção em Voo (Geiv), da Força Aérea Brasileira (Fab), fez a inspeção no Aeroporto relativa ao Rnav, para confirmação dos pontos da carta cartográfica. No entanto, externou que falta a realização de novo voo do Geiv no local, agora relativa ao Papi, sem data marcada, bem como sua homologação e publicação pela Anac.
No começo do ano, algumas informações davam conta que o processo de homologação do Papi junto à Anac poderia demorar até seis meses, mas a municipalidade afirmou à época que seria um prazo menor. Com o começo da operação do Papi e do Rnav, a esperança é que os constantes cancelamentos de voos ou falta de condições de aterrissagem possam diminuir grandemente em Rondonópolis, bem como evitar prováveis acidentes aéreos.
FONTE: A TRIBUNA MT
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