domingo, 10 de janeiro de 2016

Azul Linhas Aéreas e Governo do Estado discutem incentivos para aumentar voos em Mato Grosso

Da Redação - Wesley Santiago

Azul e Governo do Estado discutem incentivos para aumentar voos em Mato Grosso
Foto: Allan Martins Antunes/Airlines.Net

A Azul Linhas Aéreas e o governador Pedro Taques (PSDB) discutem alguns incentivos para que a companhia aumente o número de voos em Mato Grosso e passe a operar em novos destinos, facilitando assim ligações entre os principais municípios do estado, que tem um território de mais de 903 mil km². Uma das ações seria a redução do imposto cobrado sobre o querosene de aviação.

Recentemente, o governador Pedro Taques anunciou que: “Quero criar também um projeto de incentivos fiscais para aviação. Nós não ganhamos nada no combustível de avião, então nós estamos trabalhando um projeto chamado Voe Mato Grosso, que isenta companhias que abastecerem no Estado”.

Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, o diretor de Planejamento e Alianças da Azul Linhas Aéreas, Marcelo Bento, confirmou que a companhia conversa com o governo do Estado sobre incentivos para o setor: “A questão de redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o combustível é uma das conversas que estamos tendo com o estado. O querosene de aviação tem um grande impacto nos custos operacionais”.

Como o Plano de Aviação Regional, apresentado pela presidente Dilma Rousseff (PT), não saiu do papel, a companhia busca com os governos estaduais saídas para contornar a crise: “Infelizmente o plano de Aviação Regional não chegou a ser implantado a tempo. Existem verbas federais disponíveis para que as reformas nos terminais sejam feitas, cabe os estados pleitearem”, finalizou Marcelo.

O plano

O plano, que já tinha sido anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em 2012, tem como meta atender 96% da população brasileira com aeroportos a uma distância média de 100 quilômetros de cada cidade do País. Para que isso aconteça, o Estado irá arcar com os custos de 50% dos assentos das aeronaves, em voos com origem ou destino a cidades do interior. O limite é de 60 lugares por trecho.

Com isso, o governo deixaria de cobrar tarifas aeroportuárias para passageiros e companhias - como taxa de embarque, de pouso, permanência ou navegação. Assim os tributos deixariam de ser recolhidos e seriam repassados para as empresas aéreas. As grandes companhias brasileiras como Azul, TAM e GOL já manifestaram interesse em aumentar os seus voos para o interior do país.  


Fonte: OLHAR DIRETO

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