quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Marechal Rondon é o pior do Brasil

O Aeroporto Internacional Marechal Rondon mantém o título de pior do Brasil. Com 3,35 de nota, Cuiabá está na última colocação na avaliação trimestral feita pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, divulgada nesta quarta-feira (05).
Passageiro entrevistados avaliaram indicadores atribuindo “notas” de 1 a 5 para cada um deles, sendo 1 a menor nota possível e 5 a maior nota possível, assim classificadas: 1(muito ruim), 2 (ruim), 3 (regular), 4 (bom), 5 (muito bom).

Entre os indicadores analisados estão o tempo de fila para inspeção de segurança, qualidade da internet/ Wi-Fi e limpeza dos sanitários.

Há mais de dois anos, é permanente a evolução da satisfação geral dos passageiros com os aeroportos brasileiros. No 1º trimestre de 2013, quando foi realizada a primeira rodada da Pesquisa Trimestral de Satisfação do Passageiro pela Secretaria de Aviação Civil, só 3 dos 14 aeroportos pesquisados obtiveram notas acima de 4 (o aeroporto São Gonçalo do Amarante, em Natal, ainda não participava da pesquisa, porque ainda não tinha sido inaugurado). 

Já neste 2º trimestre de 2015, dez trimestres depois, 13 em 15 terminais tiveram notas acima de 4. A média foi de 4,09. Naquele 1º trimestre de 2013, essa nota era 3,86 – uma diferença de 0,27 décimos.

O salto é considerável quando se lida com números superlativos como os registrados pelos 15 aeroportos que concentram 80% de todo o movimento de passageiros no país, 172 milhões no ano passado.

A nota 4 como meta de satisfação geral foi combinada como a ideal entre a Secretaria e os gestores dos 15 aeroportos pesquisados no 2º Seminário de Autoridades Aeroportuárias, em 2014. Eles estabeleceram que a nota mínima 4 seria um bom indicador para traduzir uma gestão eficiente. Terminaram aquele ano com média 3,94 e somente oito dos 15 aeroportos dentro da nota desejada.
Nesta quarta e quinta-feira (4 e 5 de agosto), eles estarão reunidos para o 3º Seminário de Autoridades Aeroportuárias. Só que agora vem para contar como fizeram para melhorar tanto e tão rapidamente. A ideia é compartilhar experiências bem-sucedidas de gestão. No último ano, 14 dos 15 aeroportos pesquisados conquistaram melhora em relação ao próprio desempenho. A exceção foi Salvador, que teve retração de 2,6% no período. (Com assessoria de Imprensa/Anac)

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